Adoração versus tradicionalismos | Pastor Cleber
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Adoração versus tradicionalismos

Pessoas carnais elegem para si os seus “montes”, mas os salvos adoram em espírito e em verdade. As águas das tradições podem prover alguma satisfação momentânea, mas somente o Espírito de Deus sacia a pessoa e faz jorrar de seu interior rios de água viva.

oração
Imagem: Free Images

“Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.” (João 4:20,22).


Pr. Cleber Montes Moreira


Os samaritanos tinham suas tradições religiosas. Eles criam que o lugar correto para adoração era o monte Gerizim, que, segundo eles, era o lugar para onde Abraão foi oferecer Isaque em sacrifício, e onde, mais tarde, se encontrou com Melquisedeque. Também os judeus eram tradicionalistas, e pensavam que em virtude de sua religiosidade estavam mais próximos de Deus — eles alegavam ser “filhos de Abraão” e detentores exclusivos da promessa (Mateus 3:9).

No mundo há diversas tradições religiosas, mas guardá-las não significa ter relação experiencial com Deus. Alguém pode ser extremamente religioso, e mesmo assim estar perdido. Saulo, por exemplo, excedia no judaísmo, no entanto não era um verdadeiro adorador (Gálatas 1:14). Os judeus, religiosos exímios, por causa de sua tradição invalidavam os mandamentos divinos (Mateus 15:6). Há tradições que destoam da Bíblia, outras não. Fato é que ninguém pode ser qualificado como adorador apenas por guardar certas tradições.

A samaritana, a despeito de suas crenças, estava perdida. Ela não entendia que para adorar teria de desenvolver um relacionamento pessoal com o Pai, o que implica fé e obediência. Adorar não é ir a algum lugar ‘adorativo’ e/ou cumprir certos ritos, é ‘ser’, e alguém só pode ‘ser’ nova criatura por meio do novo nascimento. Por isso, ao religioso Nicodemos Jesus disse: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3).

Adorar não é praticar tradições herdadas dos antepassados, ou adquiridas por convivência social. A verdadeira adoração é vida com Deus e para Deus. Os pais zelosos podem transferir conhecimento para os filhos, porém não podem gerá-los espiritualmente em Cristo. Só o Espírito Santo pode fazer isso. Assim, o verdadeiro adorador é gerado por Deus; é nascido não da água (carne) mas do Espírito (João 3:5).

Pessoas carnais elegem para si os seus “montes”, mas os salvos adoram em espírito e em verdade. As águas das tradições podem prover alguma satisfação momentânea, mas somente o Espírito de Deus sacia a pessoa e faz jorrar de seu interior rios de água viva (João 4:10; 7:38).

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