Pastor Cleber: janeiro 2020
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“TODO AMOR É SAGRADO”?

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“TODO AMOR É SAGRADO”?




Pr. Cleber Montes Moreira


Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor (João 15:10 — ACF)


Em seu perfil no Facebook uma igreja inclusiva divulgou uma imagem com a seguinte frase: “Todo amor é sagrado”. Certamente que do ponto de vista desta sociedade decadente, amoldada ao “politicamente correto”, onde o principal valor é “seguir a voz do coração”, esta é uma afirmação muito bonita e suave aos ouvidos. Nada mais encantador que um discurso que versa sobre amor, principalmente se este for um discurso religioso, proferido em nome de Deus e tendo como base algum texto (por pretexto) das Escrituras. Não é sem motivo que atualmente este seja o tema predileto dos profetas do engano.

Será mesmo verdadeira a afirmação de que “todo amor é sagrado”? Esta pergunta deve ser respondida com base na Palavra de Deus, a regra de fé e prática de qualquer cristão autêntico, fora da qual não há nenhuma base confiável e normativa para a vida cristã. A Bíblia é inerrante e suficiente; não há outra fonte de revelação digna de total confiança, e por isso nenhuma outra palavra poderá substituir ou ser colocada em igualdade com a Palavra da Verdade. É nela que conhecemos o amor do Pai, bem como, por meio deste perfeito amor, somos chamados e ensinados sobre o modo como devemos amar a Deus e ao próximo.

Jesus nos adverte: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” (João 15:10 — ACF). Por meio de João, o Pai nos fala:“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou” (1 João 2:3-6 — ACF). O texto sagrado afirma que quem realmente conhece a Deus é aquele que guarda os seus mandamentos, que naquele que guarda a Sua Palavra (ensinos/mandamentos) o amor de Deus é aperfeiçoado, e que quem permanece verdadeiramente nele é aquele que anda como Ele (Jesus) andou.

Está claro que não existe amor puro, verdadeiro, que exclua a necessidade de obediência aos mandamentos de Deus explícitos na Bíblia. O critério do amor é este: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra…” De outro modo,Quem não me ama não guarda as minhas palavras (João 14:23,24 — ACF). Assim percebemos que é impossível amar verdadeiramente sem antes amar a Deus, pois é o amor de Deus em nós que nos faz obedecer à Sua Palavra, que rege nossas vidas, incluindo, é claro, nossos relacionamentos. Qualquer amor que despreze os ensinos bíblicos, que relativize princípios e valores, ou que para se estabelecer necessite reinterpretar ou ressignificar as Escrituras está longe de ser amor verdadeiro.

O “evangelho paz e amor” pode ser muito agradável, mas não se engane, ele não é o poder de Deus para salvar, mas a mentira do diabo para enredar pessoas. Este amor celebrado pela religião inclusiva exalta a carne, autoriza o pecado e em nada opera para o bem; trata de um amor corrompido, hedonista, reprovado por Deus, que escraviza, que desonra corpos… nada mais é que um sentimento egoísta travestido de amor. É o amor daqueles que se desviaram da fé, conforme Paulo já nos adivertiu: “Porque haverá homens amantes de si mesmos…” (2 Timóteo 3:2 — ACF).

Nada que esteja fora do padrão estabelecido por Deus em Sua palavra pode ser chamado de “sagrado”, nem mesmo aquilo que muita gente insiste em chamar de “amor”. Pense nisso!

JÁ FEZ SEU AUTOEXAME?

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JÁ FEZ SEU AUTOEXAME?



Pr. Cleber Montes Moreira

Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.” (Apocalipse 2:4)


Zig Ziglar, um dos palestrantes motivacionais mais requisitados dos Estados Unidos, falecido em 2012, autor que escreveu 30 obras e vendeu milhões de livros, disse: “As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente”. É certo que o princípio explícito nesta frase se aplica a tudo na vida: à carreira profissional, aos relacionamentos, ao esporte, aos desafios e lutas diárias, e também pode ser aplicado ao contexto da fé cristã.

A igreja em Éfeso recebe de Jesus vários elogios: era uma igreja operosa, exercitava a paciência, não suportava os maus, rejeitava os falsos apóstolos, odiava os nicolaítas, sofria e trabalhava pela glória do nome de Cristo. Entretanto, o Senhor vê que há, em seu comportamento, uma anomalia: “deixaste o teu primeiro amor”. Ou seja, a igreja havia perdido o seu entusiasmo inicial.

O problema detectado em Éfeso é recorrente. Há, nos dias atuais, muitas igrejas longe do “primeiro amor”. Isso também ocorre no plano individual. Acontece com novos convertidos que começam a carreira cristã com todo vigor, para logo depois se esfriarem na fé. Uma vez uma moça me perguntou, logo após ser batizada: “Pastor, o que eu posso fazer na igreja?” Ela estava ávida por trabalhar. Mas, não demorou muito, sumiu. Procurada, negou-se a receber nossa visita. Outros, cansados das provações, ficam desanimados. Há os que por motivos pequenos, até insignificantes, esmorecem na fé. É normal que quando o crente deixa de ler a Bíblia e de se aplicar à oração, desanime. O problema é que os que assim agem deixam de receber sua dose diária de ânimo. Muitas vezes continuam envolvidos no trabalho, mas sem brilho, sem amor, sem alegria. O engajamento aparente disfarça o marasmo interior. Para estes, a advertência é: “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras”; volte ao estado de ânimo inicial.

Como o banho diário, assim devemos renovar em Deus nosso vigor espiritual. Isso é possível pelo estudo da Bíblia e oração.

Como está sua igreja? Ainda conserva o seu “primeiro amor”?

Como está seu fervor espiritual? Já fez seu autoexame?

“Lembrai-vos da mulher de Ló”

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“Lembrai-vos da mulher de Ló”




Pr. Cleber Montes Moreira

E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.” (Gênesis 19:26)


Há pessoas que não conseguem se livrar do amor pelo mundo. Algumas até aderem a alguma igreja, mas logo sentem falta da velha vida e retornam para o lugar de onde vieram. Outras, por algum motivo, permanecem mais tempo entre os salvos, mas sempre olhando com simpatia para o passado. O motivo? Algum prazer ilícito, algum vício, paixões, costumes… no mundo há muitos atrativos.

O Senhor determinou que Ló e sua família saíssem de Sodoma e Gomorra e que ninguém olhasse para trás. Tal atitude poderia significar algum apego àquilo que aborrecia a Deus. Estas cidades estavam cheias de pecado e, por isso, seriam destruídas. Quem olha para o mundo, olha para um sistema corrompido, perverso, que desperta a ira divina, embora possa, de alguma maneira, ser sedutor para aqueles cujos corações estão longe do Altíssimo. Para estes, o mundo é agradável.

Olhar para o mundo é olhar para trás e deixar de ter novas e maravilhosas experiências com Deus. C. S. Lewis disse: “Este mundo tem sido tão gentil com você que você iria deixá-lo com pesar? Há coisas melhores à frente do que qualquer coisa que deixemos para trás”. O gesto da mulher de Ló a impediu de seguir em frente, de ver o novo, de colher bênçãos, de ser aprovada… Por sua desobediência, pereceu.

Para os que tendem a olhar para o mundo, fica a advertência do próprio Mestre: “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lucas 17:32). Não ajam como ela! Não caiam na mesma tentação! O apego às coisas do mundo nos impede de olhar ara frente, para o alvo perfeito; quem coloca seus olhos (e seu coração) nas coisas temporais não pode prosseguir na caminhada com Deus. Pense nisso!
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