Pastor Cleber: março 2020
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Imprensa, Coronavírus, Histeria e Hipocrisia

Não podemos esperar comoção coletiva, medidas e campanhas eficazes, engajamento da mídia e outros esforços quando a hipocrisia é o comportamento mais comum numa sociedade “politicamente correta”

Imagem: Pixabay



Cleber Moreira


Praticamente o mundo inteiro mudou a rotina por causa da pandemia do novo coronavírus. Muitos países adotaram medidas, algumas extremas, de isolamento social. Escolas fecharam, igrejas suspenderam os cultos presenciais, agências bancárias reduziram o atendimento, o comércio foi afetado, e vários hábitos comportamentais tiveram que ser revistos. No Brasil, em algumas cidades, idosos acima de 60 anos estão sendo multados por saírem de casa, em outras têm ocorrido até casos de confisco de máscaras, respiradores e outros itens, suspendendo assim o direito de ir e vir do cidadão e violando outras garantias constitucionais.
Empresas estão demitindo, as bolsas fechando em queda, dólar aumentando, pessoas estocando alimentos e artigos de higiene, sendo que em alguns lugares já há desabastecimento. Enquanto o governo adota medidas para combater o coronavírus, minimizar perdas econômicas, garantir empregos e acalmar a população, a mídia sensacionalista promove pânico e histeria. Não é sem razão que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, passou o seguinte recado para os brasileiros:
“Desliguem um pouco a televisão. Às vezes ela é tóxica demais. Há quantidade de informações e, às vezes, os meios de comunicação são sórdidos porque eles só vendem se a matéria for ruim. Publicam o óbito, nunca vai ter que as pessoas estão sorrindo na rua. Senão, ninguém compra o jornal. Todo mundo tem que se preparar, inclusive a imprensa. Se não for assim, vai trazer mais estresse à população.”

Logo a Rede Globo rebateu o que considerou ser uma crítica de Mandetta à imprensa para “agradar o presidente”.

Os noticiários divulgam constantemente dados sobre a pandemia. Há até serviços onde os internautas podem acompanhar, em tempo real, estatísticas sobre a Covid-19. Um exemplo é o mapa online1, criado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, que reúne informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de outras instituições de vários países sobre a doença. Segundo a ferramenta, até o momento em que escrevo, o número de pessoas infectadas em todo o mundo é de 718.685, as mortes somam 33.881, e número de curados é de 149.076 pessoas.

As informações, como divulgadas, sobre o novo coronavírus podem assustar. De fato o vírus tem uma taxa de letalidade maior entre pessoas idosas, o que faz com que apenas na Itália, até agora, sejam contabilizados 10.779 óbitos. Entretanto, imagine se tivéssemos informações em tempo real sobre mortes por outras doenças e causas como o câncer, a aids, o álcool, o cigarro, acidentes de trânsito, etc. Segundo o site Wordmeter2, neste ano, até o momento, morreram no mundo 14.315.908 pessoas, sendo que apenas hoje ocorreram 136.700 mortes. E pode acreditar, diante destes números, o percentual de mortes por Covid-19 é ínfimo.

Segundo o ranking criado pela OMS, a partir dos dados coletados em 2016, as dez principais causas de morte no mundo são, por ordem: cardiopatia isquêmica, acidente vascular cerebral (AVC), doença pulmonar obstrutiva crônica, infecções das vias respiratórias inferiores, alzheimer e outras demências, câncer de pulmão, traqueia e brônquios, diabetes mellitus, acidentes de trânsito, doenças diarreicas e tuberculose.3 Uma matéria de 2018 revelou que morrem, anualmente, cerca de 1,25 milhão de pessoas no mundo por acidentes de trânsito.4 Entretanto, a divulgação destes dados, quando não ignorados pela mídia, não causa histeria na população.

A morte é tema que incomoda muita gente, principalmente quando ela não acontece de modo natural. Por isso há comoção social neste tempo de pandemia. Ninguém quer morrer, nem ver seus amigos e familiares, sejam crianças, jovens, adultos ou idosos, morrerem por Covid-19. Por isso, por ser uma enfermidade nova, com a qual ainda estamos aprendendo lidar, talvez seja compreensível — não justificável — o quadro de histeria coletiva que se desenha no momento.

Se é para haver comoção — e histeria —, que tal pensarmos num tipo de causa que mata cerca de 40 a 50 milhões de pessoas anualmente, segundo a OMS, e que este ano, até o momento, já provocou quase 11 milhões de óbitos em todo o mundo? Que tal a imprensa divulgar estes dados em tempo real, abordar o tema nos noticiários e outros programas, orientar o povo e cobrar das autoridades medidas que atenuem este quadro? Que tal debates e campanhas educativas no rádio, na TV, na internet e espaços públicos sobre a questão? Que tal os políticos tomarem medidas e criarem leis que impeçam a matança? Infelizmente não podemos esperar comoção coletiva, medidas e campanhas eficazes, engajamento da mídia e outros esforços, pois quando o assunto é a morte de indefesos, o aborto, a hipocrisia é o comportamento mais comum numa sociedade focada no “politicamente correto”. Tudo o que temos são vozes solitárias e grupos considerados “conservadores”, “retrógrados”, “fundamentalistas” etc., que inconformados com a degradação social insistem na crença e prática de valores outrora exaltados, hoje rejeitados pelo senso comum.


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2 https://www.worldometers.info/br/ (acessado em 29 de março de 2020)

A conversão que mudou a história

Estudo 1: Texto Bíblico: Atos 9

Imagem: Pixabay


OBS.: A partir desta semana publicarei aqui as lições do 2 trimestre da revista Palavra e Vida com o objetivo de facilitar aqueles que têm dificuldades com arquivos em pdf.


Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

A 9:1-6 narra um dos momentos mais marcantes da história. O cristianismo e o mundo serão mudados. Uma obscura seita judaica, “O Caminho” (9.2), dará uma guinada em seu rumo. O vinho novo sairá do odre velho, e o instrumento para isso será um fariseu que se encontrou com Jesus ressuscitado. O até então desconhecido fariseu se tornará, depois de Jesus, o maior vulto do cristianismo e da humanidade. O fato deve ter sucedido três anos após a morte de Jesus. Homens e mulheres do Caminho vinham pregando o Cristo crucificado, o que despertou a ira de Saulo. O capítulo 9 mostra seu estado emocional: “respirando ainda ameaças” (v. 1). Um homem contra Cristo. E termina com ele pregando (v. 29). Um homem dominado por Cristo. O Caminho não morrerá. A perseguição não o abaterá. Um perseguidor teve um encontro com Jesus e levará seu nome ao mundo, mesmo sob perseguição. E isto de tal maneira que nós, estudando sua vida e lições, somos devedores ao seu ministério. Com mente e coração abertos caminhemos pela vida e ensinos de Saulo de Tarso, depois Paulo, o cristão por excelência.

1. A infância de um menino judeu

Pouco se sabe sobre esta fase de Paulo. Ele silencia sobre ela. Há apenas lendas, que não nos interessam, sobre o período. Sua vida, como menino e adolescente judeu deve ter sucedido assim: com cinco anos de idade foi alfabetizado e começou a ler as Escrituras. Com seis foi enviado a uma escola rabínica. Aos dez foi instruído na lei oral. Aos doze teve sua cerimônia de tornar-se filho da lei. Assim começou sua carreira de judeu ortodoxo.

Entre os treze e dezesseis anos deve ter sido enviado a Jerusalém para ser educado como rabino: “Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, conforme a precisão da lei de nossos pais, sendo zeloso para com Deus, assim como o sois todos vós no dia de hoje” (At 22.3). Lá estudou com Gamaliel, o mesmo de Atos 22.33-40, que alguns dizem ter sido cristão oculto. Paulo tinha uma irmã morando na cidade (At 23.16). Hospedagem não teria sido problema.

2. Quem era Paulo?

Na primeira década de nossa era havia dois meninos, em cidades diferentes (Nazaré e Tarso), sem que um soubesse do outro. O primeiro mudou e marcou o mundo para sempre. O segundo tornou o primeiro conhecido fora dos limites da religião dos dois, o judaísmo. E pôs a vida em função dele, a ponto de dizer: e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim (Gl 2.20). Graças ao segundo, sabemos muito do primeiro, Jesus de Nazaré. Mas sobre ele, que sabemos? Quem foi ele? Ele nos responde.

Pelo nascimento: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21.39). Não era um qualquer. Orgulhava-se de sua descendência religiosa e de sua cidade natal.

Pela cidadania: “Vindo o comandante, perguntou-lhe: Dize-me: és tu romano? Respondeu ele: Sou. Tornou o comandante: Eu por grande soma de dinheiro adquiri este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de nascimento” (At 22.27,28). Era cidadão romano, com todos os direitos.

Pela sua cultura, segundo os outros: “Fazendo ele deste modo a sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar” (At 26.28). Seus juízes atestaram sua vasta cultura.

Pela sua religião: “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei fui fariseu; quanto ao zelo, persegui a igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível” (Fp 3.5,6). Membro da seita mais ortodoxa do judaísmo, ele foi “irrepreensível”.

Espiritualmente: “Pois eu sou o menor dos apóstolos, que nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo” (1Co 15.9,10).

Extraordinariamente culto, de grande capacidade de trabalho, espiritualmente zeloso, judeu radical. Sua conversão redirecionou todo seu cabedal a serviço de Jesus. No dizer de Stott, Paulo era um homem “intoxicado de Cristo”. O mundo deve muito a esse homem, que Rohden denominou de “o maior bandeirante do evangelho”. Sua paixão por Jesus é um desafio à nossa fé.

3. A transformação

Uma palavra de Paulo merece nossa atenção, por sintetizar sua vida: “nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus” (1Co 15.9). Há dois limites nela: perseguidor da igreja de Deus e apóstolo. A mudança se deu no caminho de Damasco. Há três narrativas de sua conversão, em Atos: 9.1-19 (narrada por Lucas), 22.1-16 (contada por ele em discurso ao povo de Jerusalém após sua prisão) e em 26.10-18 (em Cesaréia, contada por ele, diante de Agripa e de Festo). Esta experiência o marcou para sempre. Nunca mais Paulo foi o mesmo. A conversão deve mudar a pessoa.

Muitos tentaram desacreditar esta experiência, dando-a como produto de cansaço físico e emocional ampliado por uma caminhada ao sol do meio-dia. Outros tentaram lhe atribuir uma doença mental. Sua conversão teria sido apenas uma alucinação.

O evento foi sobrenatural, e não uma ilusão, pois foi uma luz mais forte que o sol do deserto, ao meio-dia (At 22.6). Os homens ouviam a voz, mesmo não a entendendo (v. 7, cf. At 22.9). O poderoso e arrogante perseguidor cai por terra. Uma voz o alcança: “Saulo, Saulo, por que persegues?” (At 9.5). A repetição do nome próprio era uma forma carinhosa de tratamento (Êx 3.4, 1Sam 3.4). Ele odiava, sem conhecer, o dono daquela voz. O dono daquela voz o amava. Atônito, Paulo pergunta: “Quem és tu, Senhor?”. A resposta foi: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues”. Que impacto! Que choque! Ele não perseguia seguidores de uma superstição, mas alguém vivo, que agora o alcançara e derrubara! Jesus era real! Estava vivo! E Paulo o perseguia! Caçava seus seguidores! Mas o Grande Caçador dos Céus o alcançou. Não com o ódio com que ele caçava, mas com ternura. A graça de Jesus o alcançou. Por isso, mais tarde ele escreverá, como ninguém, sobre a graça de Deus. Ele a experimentou em Jesus. Quem tem um encontro real com Jesus prova a graça.

4. Disposição para o serviço

A conversão de Paulo não foi superficial. Foi radical, profunda, como deve ser uma conversão. Ele não se aculturou nem aderiu a um grupo. Ele foi transformado pelo poder de Jesus, e como resultado, quis servi-lo: “Então perguntei: Senhor, que farei? E o Senhor me disse: Levanta-te, e vai a Damasco, onde se te dirá tudo o que te é ordenado fazer” (At 22.10).

Quem é autenticamente convertido tem como desejo principal fazer alguma coisa para seu Salvador. Como Paulo mais tarde diria: “Pois o amor de Cristo nos constrange” (2Co 5.14). Conhecer o amor de Jesus provoca um santo constrangimento na vida. Quem conheceu seu amor quer servi-lo. Muitos convertidos hoje querem entretenimento e que Deus ou a igreja cuide deles. Mas nunca se perguntam o que podem fazer pelo Senhor. Uma pessoa verdadeiramente salva é grata e mostra espírito de serviço. Muitos querem ser servidos, mas a vida cristã é servir. Jesus nos deu o exemplo: “Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.45). Paulo seguiu seu exemplo.

Para pensar e agir

1. Nenhum coração é bastante duro para não ser alcançado pela graça de Jesus. Não deixemos de orar por pessoas sem Cristo, pensando que elas são muito duras e nunca se converterão. Não há limites para o poder de Jesus.
2. O propósito real de Deus para nós só pode ser descoberto em Cristo. A conversão redireciona nossa vida.
3. Quem é convertido deseja servir a Jesus. Vida cristã é dedicação a Cristo, não busca de vida fácil e prazerosa. Você é convertido? Sirva!

Leitura Diária


Segunda: Atos 7. 55-8.3
Terça: Atos 9.1-6
Quarta: Atos 9.17-30
Quinta: Atos 26.4-19
Sexta: 1 Coríntios 15.1-11
Sábado: Efésios 3.1-13
Domingo: Gálatas 2. 15-21

Bayer doa três milhões de comprimidos de malária para os EUA para uso potencial contra o coronavírus


O coronavírus é o assunto predominante nos noticiários em todo o mundo. Empresas farmacêuticas e de biotecnologia estão trabalhando intensamente em substâncias ativas que tratem pessoas com COVID-19. Uma dessas substâncias é a “Resochin” da Bayer.


Em matéria publicada em seu site nesta quinta-feira, dia 19 de março, a Reuters informou que a Bayer doou 3 milhões de comprimidos do medicamento “Resochin” ao governo dos EUA para uso no tratamento do COVID-19.

Em sua conta no Twitter a empresa publicou: “Os médicos consideram o Resochin (fosfato de cloroquina) da Bayer como um tratamento promissor para pacientes graves com coronavírus.”

A “Resochin”, feita de fosfato de cloroquina com eficácia comprovada contra a malária, está sendo avaliada também na China para uso no tratamento do COVID-19, a doença causada pelo coronavírus.

A Bayer informou que a empresa está trabalhando junto com as agências americanas para conseguir autorização para o uso do medicamento nos USA.

O presidente Donald Trump, em uma entrevista coletiva, pediu aos reguladores de saúde dos Estados Unidos que acelerem possíveis terapias como o “Remdesivir”, da Gilead Sciences, e o medicamento antimalárico genérico hidroxicloroquina, destinado ao tratamento do COVID-19.


Donald Trump pede orações em razão do coronavírus e declara: “Nenhum problema é grande demais para Deus”

Foto: Twitter da Casa Branca

Peço que você se una mim em um dia de oração para todas as pessoas que foram afetadas pela pandemia de coronavírus, e que ore para que a mão curadora de Deus seja colocada sobre o povo de nossa nação.”


O presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, proclamou 15 de março de 2020 como o “Dia Nacional de Oração por todos os americanos afetados pela pandemia de coronavírus”, e pediu a todos os americanos que orem por todos os afetados, incluindo pessoas que sofreram danos ou perderam entes queridos: “Peço que você se una mim em um dia de oração para todas as pessoas que foram afetadas pela pandemia de coronavírus, e que ore para que a mão curadora de Deus seja colocada sobre o povo de nossa nação.”1

Em seu discurso o presidente destacou a importância da fé em momentos de crises, e pediu união para superar a pandemia:

Nos tempos de maior necessidade, os americanos sempre se voltaram para a oração para ajudar a guiar-nos através de provações e períodos de incerteza. Enquanto continuamos a enfrentar os desafios únicos impostos pela pandemia de coronavírus, milhões de americanos não conseguem se reunir em suas igrejas, templos, sinagogas, mesquitas e outras casas de culto. Mas, neste momento, não devemos deixar de pedir a Deus mais sabedoria, conforto e força, e orarmos especialmente por aqueles que sofreram danos ou que perderam entes queridos. Peço que você se una mim em um dia de oração por todas as pessoas que foram afetadas pela pandemia de coronavírus, e que ore para que a mão curadora de Deus seja colocada sobre o povo de nossa nação.

Como seu Presidente, peço que ore pela saúde e bem-estar de seus colegas americanos, e lembre-se de que nenhum problema é grande demais para Deus. Todos devemos levar a sério as sagradas palavras encontradas em 1 Pedro 5:7: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. Oremos por todos os afetados pelo vírus, para que sintam a presença protetora e o amor de nosso Senhor durante esse tempo. Com a ajuda de Deus, superaremos essa ameaça.

Na sexta-feira declarei emergência nacional, e tomei medidas ousadas para que o Governo Federal implemente ações eficazes para ajudar no combate à pandemia de coronavírus. Agora, encorajo todos os americanos para que orem por aqueles que estão na linha de frente, especialmente nossos destacados profissionais, médicos e autoridades de saúde pública de nossa nação que estão trabalhando incansavelmente para proteger todos nós do coronavírus e tratar os pacientes infectados; todos os nossos corajosos socorristas, Guarda Nacional e indivíduos dedicados que estão operando para garantir a saúde e a segurança de nossas comunidades; e nossos líderes federais, estaduais e locais. Estamos confiantes de que Ele lhes dará a sabedoria necessária para tomar decisões difíceis e tomar ações decisivas para proteger os americanos em todo o país. Quando chegamos a nosso Pai em oração, lembramos as palavras encontradas no Salmo 91: “Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.”

Ao nos unirmos em oração, somos lembrados de que não há um fardo muito pesado para Deus erguer, ou que este país suporte com Sua ajuda. Lucas 1:37 promete que “para Deus nada será impossível”, e essas palavras são tão verdadeiras hoje como sempre foram. Como uma nação sob Deus, somos maiores do que as dificuldades que enfrentamos e, através da oração e atos de compaixão e amor, enfrentaremos esse desafio e emergiremos mais fortes e mais unidos do que nunca. Que Deus abençoe cada um de vocês e que Deus abençoe os Estados Unidos da América.”

A população mundial está se adaptando e adotando novas práticas e etiquetas de higiene para conter o coronavírus, o que inclui lavar as mãos com frequência, usar o álcool em gel, evitar apertos de mão, abraços, beijos, locais com grandes concentrações de pessoas etc. Várias igrejas já cancelaram as reuniões presenciais e passaram a realizar cultos onlines.

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DR. DRAUZIO VARELLA: ABRAÇO, IDEOLOGIA E MILITÂNCIA

Foto: reprodução/TV Globo

DR. DRAUZIO VARELLA: ABRAÇO, IDEOLOGIA E MILITÂNCIA


Pr. Cleber Montes Moreira


Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5:20)

O abraço do Dr. Drauzio Varella na (o) transexual Suzi, cujo nome verdadeiro é Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, presa (o) desde 2010 por estuprar, matar e ocultar o cadáver do menino Fábio dos Santos Lemos, que à época contava com apenas 9 anos de idade, é o assunto mais comentado nas redes sociais desde a exibição, no dia 1º de março, no “Fantástico”, da matéria que tratava sobre as transexuais que vivem no sistema penitenciário.

Um pastor progressista chegou a afirmar numa de suas postagens que o “Dr. Drauzio abraçou Jesus”. Os lacradores de plantão ficaram eufóricos com o enfoque sensacionalista: vários pastores, teólogos, escritores e evangélicos de linha progressista fizeram questão de comentar o assunto sob a ótica “inclusiva” e a partir do entendimento de um “evangelho” liberal e permissivo, que em nome do “amor” e da “graça” acaba legitimando certos comportamentos. Certamente que um estuprador hétero não teria o mesmo tratamento, uma vez que seu perfil não se encaixa no padrão da emissora, da sociedade, e nem do evangelicalismo “ideologizado”.

Está claro que a matéria nada mais é que parte de esforços cada vez mais audazes para a implementação da agenda de desconstrução dos valores basilares da sociedade, que tem por objetivo impor um novo código moral em que o pecado é glamourizado. Abraçar um transexual repercute mais que abraçar um pai de família, uma “mulher do lar”, um desempregado, um mendigo ou mesmo uma criança. A prova disso é que nenhum outro abraço rendeu tantas matérias jornalísticas, textos e postagens nas redes. A questão é que dessa vez a Globo foi muito longe, o que despertou o senso crítico das pessoas de bem que se levantaram contra tal afronta ao bom senso — foi, sem dúvidas, um “tiro no pé”.

Abraçar um pecador não é algo pecaminoso. Entendam que a crítica feita aqui não é exatamente ao abraço numa pessoa que cumpre pena por causa de seu erro, e que, certamente, pela natureza de seu crime, tenha sido esquecida (a) na prisão. Até aos piores dos pecadores é dada a oportunidade de arrependimento e mudança de vida. Para Rafael, que atende por Suzi, também há esperança, desde que se arrependa, creia em Jesus Cristo como seu Salvador e passe a viver segundo os valores do reino de Deus. A questão é que este abraço vai além, é um abraço ideológico que visa difundir e normatizar um padrão. É bom lembrar que a mesma emissora já exibiu uma série jornalística em que a pedofilia foi tratada como “doença” e dito que os pedófilos sofrem muito “preconceito”. Na verdade, em minha modesta opinião, não foi o detento quem foi abraçado, mas todos quantos se adequaram a esta “nova moralidade” reprovada nas Escrituras — foi um abraço entre representantes de mentes e ideologias alinhadas, entre os que defendem um mesmo padrão moral; foi um abraço de militantes; um abraço “corporativo”. É bom lembrar que o mesmo médico, em matérias anteriores, se posicionou contra a redução da maioridade penal mesmo para homicidas e estupradores, tratando-os não como criminosos, mas como “meninos”, refletindo, como podemos perceber, a opinião da emissora.

Sobre o recente “pedido de desculpas” do Dr. Drauzio Varella e da equipe do jornalismo da Globo, sinceramente não me convence. Um caso tão grave, divulgado pela mídia na época, não pode ser desconhecido por quem está no ramo jornalístico — a menos que se trate de um profissional incompetente, o que não é o caso —. Da mesma forma que certos abraços, há “desconhecimentos” e “esquecimentos” seletivos e/ou convenientes.

Se você é bíblico, não espere receber abraços de quem é contra a fé e os valores cristãos, a menos que sejam abraços traiçoeiros, assim como o beijo de Judas. Estes afagos são para os “companheiros” de causa.

Definitivamente “o mundo está no maligno”, e coisas piores virão (1 João 5:19).



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