Pastor Cleber: julho 2018
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SER COMO ELE

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Imagem: Pixabay


Pr. Cleber Montes Moreira


“Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” (Efésios 4:13 - NVI)


Muitas crianças, jovens, adolescentes, e até mesmo alguns adultos sonham ser como seus ídolos. Hoje em dia, por exemplo, muitos garotos buscam ser como o Neymar. Há meninas que querem ser como Gisele Bündchen, Selena Gomez, ou como alguma outra celebridade. Antigamente as crianças procuravam imitar seus pais, mas hoje, com a mídia tão presente, a sociedade elege para si ídolos que caem no gosto popular e passam a ser referências de moda e até de caráter. Alguns tornam-se péssimas referências.

Certa ocasião alguém postou numa rede social: “Meu ídolo morreu na cruz por mim, e o seu?”. Logo contestei: Eu não tenho ídolo, tenho um Salvador. Os ídolos passam, mas “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13:8); é Ele quem deve ser nosso referencial. Devemos buscar viver segundo o Seu padrão. Assim pensava Paulo, por isso ensinou: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo” (1 Coríntios 11:1). Para ser exemplo para os demais, o apóstolo procurava viver como Cristo. Aliás, o próprio Cristo é quem vivia nele: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20). Isso é maturidade espiritual, e Deus quer que todos nós a alcancemos.

O nível mais elevado de vida é ser como Jesus – este é o alvo do Criador para nós, atingirmos a “medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4:13).

Não busque ídolos, busque a Jesus. Não imite pecadores, imite a Jesus. Que seu projeto de vida seja ser como Ele. Pense nisso!

TREINANDO PARA SER IGUAL A QUEM?

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Cleber Montes Moreira


“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo.” (1 Coríntios 11:1 – NVI)


Enquanto me preparava para ir à uma reunião de oração, convidei meu filho para que me acompanhasse. A resposta foi negativa; disse que ficaria em casa treinando para ser igual ao Messi. Logo argumentei: você precisa treinar para ser igual a Jesus! De pronto, respondeu: “Ser igual a Jesus é muito difícil”. Confesso que fiquei chocado.

Ser igual ao Messi, ao Neymar, ao Cristiano Ronaldo e outros não é fácil, mas interessa. Eles são bem-sucedidos, têm dinheiro, fama e tudo o que sonham os mortais. Então, vale todo esforço para ser igual a eles. O conceito secular sobre felicidade se relaciona a tudo isso e, mesmo as crianças, recebem de nossa sociedade esta carga cultural de que precisam ser felizes, e o caminho para isso é se inspirar naqueles que são projetados como modelo de sucesso e, portanto, de felicidade. A diferença é óbvia: As celebridades sobem ao pódio, recebem coroas e medalhas, alcançam um lugar sob os holofotes da fama, ostentam riquezas, aparentam viver felizes etc., mas Jesus era pobre, negou a si mesmo, foi humilhado e morreu numa cruz. Por isso, qualquer um, à luz da razão humana, dirá que é preferível ser igual ao Messi, mesmo uma criança no auge de seus quatro anos.

As pessoas naturais, embriagadas pelo amor próprio, uma forma nefasta de egoísmo, buscam os seus próprios interesses, no caso, a tão desejada felicidade. Suas mentes estão no mundo, seus interesses estão na Terra, seus sentimentos são dirigidos pela soberba, seu amor não alcança o próximo, nem a Deus… estão preocupadas em ser felizes, por isso não podem ser iguais a Jesus.

Leia atentamente o que Paulo escreveu: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” (Filipenses 2:5-8 – NVI). O que você pensa sobre estas palavras? É fácil ser igual a Jesus? Certamente que não! O modelo de Cristo está muito distante de ser do interesse das pessoas. Mas ser igual à Ele é exatamente o que Deus quer de nós. Por isso, o apóstolo nos desafia: “Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1 Coríntios 11:1 – NVI). Paulo não era perfeito, mas estava treinando. Nós também precisamos treinar para que “cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Efésios 4:13 – NVI).

A glória do mundo passa, mas a celeste permanece. Quem no mundo se exalta será humilhado, mas quem, como Cristo, se humilha será com Ele exaltado.

Quais valores dirigem sua vida? Você está treinando para ser igual a quem, ao Messi ou à Cristo? Nada contra o Messi, mas ser igual ao Senhor deve ser o nosso ideal de vida. Pense nisso!


OBS.: Escrito em 2016

“E O MUNDO OS ODIOU”

https://pastorcleber.blogspot.com/2018/07/e-o-mundo-os-odiou.html
Foto: Divulgação


Pr. Cleber Montes Moreira

Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou.” (João 17:14 – grifo do autor)

Em sua oração pelos discípulos Jesus revela qual é a natureza e caráter dos cristãos: “Pois eu lhes transmiti as palavras que me deste, e eles as aceitaram. Eles reconheceram de fato que vim de ti e creram que me enviaste” (João 17:8). O filhos de Deus são os que receberam a Palavra da Verdade, creram nela, foram libertos da escravidão do pecado e regenerados em Cristo. Agora, pelo novo nascimento, possuem a cidadania do Reino de Deus, reino este odiado pelo mundo. A Palavra na qual foram gerados é o motivo deste ódio, Palavra de valores e princípios norteadores da vida, que destoa diametralmente dos (des)valores deste século. A questão é que os crentes vivem os valores eternos estando na Terra, e o mundo, por estar no maligno, rivaliza com os Céus da mesma forma que as trevas rivalizam com a luz.

Acolha a Palavra e você será incompreendido, pregue a Palavra e o mundo te odiará, denuncie o pecado e sofrerá perseguições. Para o cristão, ser odiado do mundo não é uma escolha, é consequência de sua fé.

Inácio disse algo muito interessante: “Nisto consiste a grandeza do cristianismo: em ser odiado pelo mundo.” Este ódio revela quem somos e a quem pertencemos, portanto, a sua ausência deve ser algo inquietante. Pense nisso!

“EU ESTOU CONVOSCO...”

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Pr. Cleber Montes Moreira


“Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.” (João 7:3-5)


Aqueles que são chamados por Deus para uma Obra especial nem sempre são devidamente compreendidos. Certa ocasião, recebemos em nossa igreja um casal que se preparava para deixar o Brasil para atuar como missionários na Ucrânia. O esposo, que é engenheiro e trabalhava para uma multinacional, afirmou ter sido questionado por várias pessoas sobre como alguém poderia deixar uma carreira tão promissora, um emprego tão rentável, o conforto de seu lar, familiares, amigos e tantas outras coisas para ganhar pouco, ter que aprender um novo idioma, se adaptar a uma nova cultura e ainda correr riscos.

Tenho recebido notícias de jovens que deixaram tudo, foram para a África, para a Ásia, para o Oriente, para trabalhar em lugares tão distantes, em meio a povos tão diferentes e, muitas vezes, em meio ao perigo, enquanto, normalmente, a maioria sonha com o sucesso profissional e a estabilidade financeira. Como conquistar a compreensão dos pais, de irmãos, de amigos e, quando casado, do cônjuge? Os pais sempre sonham com o sucesso dos filhos e, para eles, sucesso não é exatamente atender ao Chamado divino. Este é também o modo de pensar de muitas esposas, esposos, irmãos, amigos… Os irmãos de Jesus, por exemplo, não compreendiam sua missão nem a natureza de seu ministério. Diante de seu poder, que provavelmente já conheciam, queriam que Ele se “manifestasse ao mundo”, talvez para que se tornasse uma celebridade e viessem a se beneficiar disso. Pedro também, por sugestão maligna, intentou dissuadi-lo a deixar o caminho da cruz (Mateus 16:22).

Se você tem um chamado especial para servir a Cristo, não espere compreensão nem apoio do mundo. Às vezes o apoio não virá nem mesmo dos seus, das pessoas mais próximas. Por vezes se sentirá incompreendido, e até solitário. Digo, profundamente solitário! Mas, lembre-se: nem mesmo os irmãos de Jesus creram nele. Entenda que cumprir o “IDE” do Senhor não é algo que nos coloca numa zona de conforto. Contudo, Ele não te abandonará, e a recompensa pelo engajamento na Obra será eterna. Não desanime! Procure revigorar suas energias e encontrar forças naquele que te chamou. Siga adiante! Há muito o que fazer! Quando sentir-se solitário, lembre-se que Ele prometeu: “e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20). Você não está sozinho. Pense nisso!

AMIGOS OU BAJULADORES?

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Cleber Moreira

Quem repreende o próximo obterá por fim mais favor do que aquele que só sabe bajular.” (Provérbios 28:23 – NVI).


A ideia do texto é a de um homem repreendendo o outro. Não se trata de uma repreensão insana, mas ponderada, coerente e para o bem. Isso ocorre quando um pai adverte o filho, quando um amigo instrui o outro, quando um professor ensina o aluno que erra a fazer certo, sempre na intenção de seu bem-estar.

A maneira como reagimos às repreensões diz muito sobre quem somos. O néscio é amigo dos bajuladores, mas o instruído considera os que falam sinceramente, ainda que a princípio suas palavras possam produzir algum desapontamento e tristeza. Um falso elogio tem efeito oposto: produz alegria, eleva a autoestima, encoraja, mas é sempre um ato de hipocrisia que em nada coopera para o bem, podendo até contribuir para o fracasso. Uma boa crítica nos leva ao aperfeiçoamento, mas a lisonja pode produzir cegueira. É por isso que uma crítica construtiva vale mais que um falso elogio, e o sábio sabe disso.

Para o tolo a repreensão é um agravo, mas para o entendido uma é demonstração sincera de amizade que deve ser entendida como um auxílio em seu aprimoramento. Quem quer o nosso bem não nos bajula, mas fala sinceramente. Pense nisso, e considera quem são os verdadeiros amigos.

Feliz Dia do Amigo!

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