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Aborto: a maior causa de mortes no mundo

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Aborto: a maior causa de mortes no mundo


Cleber Montes Moreira


Um dado preocupante veiculado em vários sites e jornais no início deste ano aponta que a maior causa de mortes em 2018 foi o aborto. O Portal Aleteia publicou matéria em que afirma que até 31 de dezembro de 2018 “41,9 milhões de crianças foram mortas antes de nascer: mais que a soma de todas as mortes por câncer, aids, malária, álcool, cigarro e acidentes de trânsito.”1 Naquele ano o câncer matou 8,2 milhões de pessoas, o cigarro 5 milhões e a aids 1,7 milhão. Estima-se que para cada 33 bebês nascidos, 10 foram abortados.

Segundo a OMS, todos os anos ocorrem cerca de 40 a 50 milhões de abortos, o que corresponde a aproximadamente uma média de 125 mil abortos por dia. Estima-se que nos Estados, em 2005, quatro em cada dez gestações tenham sido interrompidas. O “abortrômetro”2 indica que devemos fechar 2019 com cerca de 43 milhões de abortos em todo o mundo.

Os militantes abortistas justificam seus esforços pela descriminalização do aborto dizendo que isso levaria à redução do próprio número de abortos, o que é uma falácia. Marlon Derosa, editor do site “Estudos Nacionais”, publicou matéria em que comprova que após a descriminalização o número de abortos aumentou em 19 países:3

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O mesmo autor, no livro “Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades”, no capítulo intitulado “Um panorama internacional sobre a questão do aborto”, apresenta diversos engodos da indústria do aborto para manipular estatísticas e produzir números que favoreçam seus argumentos. Segundo ele, por opção metodológica, para que o estudo não fosse passível de críticas de ferrenhos defensores da ideologia do aborto, optou-se por comparar dados do primeiro ano de aborto legal com o último valor registrado. Além disso, verificam-se muitos casos de subnotificação de abortos legais. Essas características fazem com que o aumento verificado na tabela acima esteja subdimensionado. Se usada outra metodologia, veríamos que a legalização provoca aumentos na incidência de abortos ainda maiores do que os valores demonstrados na tabela acima.”

Na Argentina um projeto de lei autorizando o aborto legal e gratuito foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2018, mas não passou no Senado. Porém, atual governo sinaliza com medidas que possam facilitar o aborto “não punível”. “Fernández anunciou que promoverá um novo debate sobre o aborto no Congresso, onde o bloco oficial é a primeira minoria na Câmara e o presidente tem maioria no Senado.”4

No Brasil a legislação permite que o aborto seja realizado apenas em casos de estupro, risco à vida da mãe ou anencefalia, entretanto a militância pró-aborto, a pretexto da liberdade da mulher e de seus direitos sobre seu corpo, bem como de defesa pela vida, tem defendido a descriminalização do aborto pelo menos até a 12ª semana de gestação. É o que diz matéria publicada no site Huffpost Brasil: “Pela vida de todas: Ação do PSOL pede legalização do aborto no Brasil: Partido, com assessoria da Anis, quer que a interrupção da gestação realizada por vontade da mulher até 12 semanas não seja mais crime.”5 Já o Movimento Brasil sem Aborto informa em sei site que foi lançada, no dia 5 de dezembro de 2011, a Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida. A iniciativa reúne deputados e senadores e tem o objetivo de valorizar a vida desde a concepção, além de atuar contra propostas que busquem a legalização do aborto no Brasil.6

O aborto, mesmo que venha a ser desciminalizado continuará sendo o que é: assassinato, uma violação da vida como direito fundamental e inalienável. Como bem disse a Madre Teresa de Calcutá, “Eis porque o aborto é um pecado tão grave. Não somente se mata a vida, mas nos colocamos mais alto do que Deus; os homens decidem quem deve viver e quem deve morrer.” Já o poeta Mário Quintana escreveu: “O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo… Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito.” Concordo com Reinaldo Ribeiro quando diz que “o aborto é a soma de dois crimes, pois não se limita à atrocidade de negar luz a uma existência, como também tenta legitimar a mais bárbara dentre as covardias, chegando ao ponto de bestializar a surda e cega consciência daqueles que o aprovam!”. Não há violação maior que permitir o assassinato de indefesos ao mesmo tempo em que se coloca como vítima o matador. Pense nisso!

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1 https://pt.aleteia.org/2019/01/07/aborto-foi-a-principal-causa-de-morte-no-mundo-inteiro-em-2018/
2 https://www.worldometers.info/abortions/
3 https://www.estudosnacionais.com/7231/numeros-de-abortos-aumentam-com-a-legalizacao-confirma-levantamento-com-19-paises/
4 https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/mundo/governo-argentino-d%C3%A1-garantias-para-aborto-por-estupro-ou-risco-de-vida-1.386829
5 https://www.huffpostbrasil.com/2017/03/07/pela-vida-de-todas-acao-do-psol-pede-legalizacao-do-aborto-no-b_a_21875491/
6 https://brasilsemaborto.org/

“SANTO, SANTO, SANTO…”

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“SANTO, SANTO, SANTO…”



Pr. Cleber Montes Moreira

E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” (Isaías 6:3)


Na literatura hebraica, o uso de uma repetição é para enfatizar o que está sendo dito. A santidade de Deus é o único atributo posto desta forma, tanto em Isaías 6:3 quanto em Apocalipse 4:8. Nestas narrativas, seres celestiais cantavam “Santo, Santo, Santo, enfatizando, por meio do louvor, que Deus é Santo.

Há um hino muito conhecido, antigo, mas ainda muito entoado, cuja letra se inicia assim: “Santo! Santo! Santo!”

Embora haja, ainda, alguma menção à santidade de Deus nos cultos hodiernos, temos nós consciência de seu significado e de qual deve ser nossa postura diante deste Deus santo? Muitos louvores atuais exaltam um “deus de promessas”, um “deus de milagres”, um “deus dos impossíveis”, um “deus de cura”, um “deus de prosperidade”, ou seja, um deus formado na mente humana com base nos anseios do próprio homem: fictício, impotente, desprovido de glória e santidade, sendo sua imagem oposta ao Deus da Bíblia.

A pessoa divina tem sido tratada como um de nós, chamada, dentre outras coisas, de “o cara lá de cima” ou “velhinho”. Isso é resultado da falta da visão da glória do Deus Santo! Um povo que não conhece o Eterno não pode reverenciá-lo, nem adorá-lo em “espírito e em verdade”. É fato que Ele tem se tornado, cada vez mais, um ilustre desconhecido. Ele está presente em nossas frases, mensagens, pensamentos, orações, canções etc., todavia, como um estranho. Este é um tempo em que as pessoas têm pensamentos rasos sobre Deus: tempo de ignorância espiritual e analfabetismo bíblico, que resulta em comportamentos irreverentes e sem temor do Altíssimo.

Imagine se todos os dias pensássemos na santidade de Deus com a devida seriedade, ao ponto de sermos convencidos da busca de nossa própria santidade, movidos por um desejo ardente de resgatarmos em nós a Sua glória, ofuscada pelo pecado, como viveríamos tendo tal conhecimento? Pois bem, Deus é assim e devemos ter isso em mente constantemente. Certamente que esta consciência mudará não somente nossa forma de viver, mas, principalmente, o modo de nos relacionarmos com o Santo. Pense nisso!

O MAIOR RISCO

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Pr. Cleber Montes Moreira

“…prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus.” (Amós 4:12)


O mundo do jornalismo é cheio de clichês, e um deles era muito utilizado para se referir a alguém em franca recuperação após um acidente ou evento envolvendo a saúde: “Fulano não corre risco de vida”. Esta afirmação me causava certa indignação, pois a vida, embora envolva riscos, em si não é um risco, mas uma dádiva da qual ninguém, em sã consciência, quer abdicar. Com o tempo aquela frase foi substituída por “Fulano não corre risco de morte”. Um jornalista assim se expressou sobre um sobrevivente de um acidente aéreo: “Fulano não corre risco de morrer”. Ao contrário disso, todos corremos risco de morrer, seja nos aviões, no trânsito terrestre ou náutico, nos hospitais, no exercício de nossas profissões, no lazer, dentro ou fora de casa, dormindo ou acordado… Por isso, uma outra frase é bem lembrada: “Para morrer, basta estar vivo”. A vida não é um risco, mas a morte está sempre diante de nós; dela ninguém escapará, não importa o como, o onde, nem o quando, ela não faz acepção de pessoas e, às vezes, vem da maneira mais improvável.

É correto dizer que “nada é mais certo que a morte”, porém, a morte física não é de todos o maior risco. A Bíblia nos adverte sobre um risco grave e que pode ser evitado, o da morte eterna, ou seja, o da separação definitiva entre o homem e Deus. Para evitar este risco é preciso estar vigilante, fazer a confissão por Cristo como Senhor e Salvador como fruto de um arrependimento sincero, não por medo, mas pelo entendimento claro de nossa condição e da oferta do evangelho. A palavra dita à Israel, por intermédio do profeta Amós, tem um princípio que deve ser aplicado às nossas vidas: “prepara-te, ó _______________________ (seu nome), para te encontrares com o teu Deus” (Amós 4:12), pois o Deus amoroso é também justo juiz e, naquele dia, separará os bodes das ovelhas: “E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas” (Mateus 25:32). Quem nesta vida vive sem Deus, sem Ele permanecerá na eternidade, mas quem, convencido pelo Espírito Santo, livremente se submete ainda em vida ao Seu Senhorio, entra para o Seu Reino desde agora e para sempre: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:18).

A vida abundante é a grande oportunidade oferecida, porém a morte eterna não é um mero risco, mas uma realidade para quem ainda não se reconciliou com o Salvador.

Reflita em seu coração: Se a morte chegasse para você agora, onde você passaria a eternidade? No Céu com Cristo, ou separado dele e em tormento eterno? A sua condição futura depende de sua escolha agora.

A oportunidade está lançada. Jesus disse: “o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (João 6:37). Isso significa que você não precisa correr o risco de morrer eternamente. Pense nisso! Tome, em tempo, sua decisão!

“TAPA NA FEIURA”


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Pr. Cleber Montes Moreira

Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre.” (Salmos 45:2)

Certo homem, tendo vivido e trabalhado na roça por muitos anos, veio a mudar-se para a cidade. Era um sujeito sofrido, de aparência maltratada, vestia-se mal, faltavam-lhe alguns dentes, sua pele era castigada pelo sol. Lutava, com muita dificuldade, para sustentar sua família e proporcionar oportunidade de estudo para seus quatro filhos. Com muito sacrifício pôde vê-los formados e no mercado de trabalho. Finalmente veio a converter-se e tornou-se membro de uma igreja em seu bairro, onde era querido por todos. Com fama de honesto, logo foi procurado por um crente generoso, da mesma igreja, que não somente lhe deu uma oportunidade de emprego em sua empresa, na vigilância, bem como lhe ofereceu tratamento dentário. Os filhos, motivados pelo ocorrido, resolveram também ajudar os pais. Assim, aquele homem de aparência rude mudou seu sorriso — agora tinha dentes —, passou a vestir-se melhor e a cuidar mais do “templo do Espírito Santo” (modo como referia-se a seu corpo). Depois de algum tempo, encontrou-se com um antigo conhecido, que quase não o reconheceu. Perguntado sobre a mudança em seu aspecto, o crente, bem-humorado, respondeu ao velho amigo: “Dei um tapa na feiura.”

Muitos há que procuram os salões de beleza, cuidam das unhas, cabelos, pele, fazem tratamentos, vão aos esteticistas e até aos cirurgiões plásticos para darem um “tapa na feiura”. Mesmo aqueles que, digamos, não são feios! Nos dias atuais, cuidar da beleza é algo cada vez mais comum. Tanto homens quanto mulheres se preocupam em como melhorar a aparência.
Se buscamos uma solução para a “feiura” do corpo, por que não nos preocuparmos também com a beleza espiritual?

O ser humano ao ser criado era lindo, pois foi feito à imagem e semelhança do Pai (Gênesis 1:27). Não é sem motivo que, contemplando Sua Obra, viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom (Gênesis 1:31). Entretanto, por causa do pecado, aquilo que era bonito perdeu sua beleza, e a criatura ficou destituída da gloriosa semelhança com seu Criador: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23).

E agora, o que fazer? Como restaurar a beleza humana? A resposta é Cristo! O Plano de Deus para restaurar o homem é Cristo! Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8:29 – grifo do autor). Ser igual a Cristo é ser belo, pois sobre ele escreveu o salmista: Tu és mais formoso do que os filhos dos homens (Salmos 45:2).

Que tal dar um “tapa na feiura”? Digo, na “feiura” espiritual. Que seu desejo seja como a letra daquele velho cântico:

Que a beleza de Cristo se veja em mim,Toda sua admirável pureza e amor.
Ó Tu, Chama Divina,
Todo meu ser refina
Té que a beleza de Cristo se veja em mim.

FILHOS OU CRIATURAS?

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FILHOS OU CRIATURAS?


Pr. Cleber Montes Moreira

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.” (João 1:12)


Por tradição, a maioria pensa que “todos são filhos de Deus”. Porém, a Bíblia nos ensina algo diferente: há uma distinção entre criaturas e filhos. O Eterno criou todas as coisas, conforme nos ensina em Sua Palavra: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis (Colossenses 1:16), o que, obviamente, inclui os seres humanos. João, no evangelho que leva seu nome, nos esclarece que alguém se torna filho de Deus somente pela fé em Cristo como Senhor e Salvador de sua vida: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome”. Estes não “nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1:12,13), ou seja, não se trata de um nascimento natural, mas espiritual.

Nicodemos era um homem bom, religioso e, imagino, sincero, honesto, praticante de boas obras etc. Certa noite ele foi até Jesus. Seu coração estava, provavelmente, ansioso por encontrar algo especial, algum sentido para a vida, que não estava nas práticas religiosas, nem em suas boas obras. Ele era criatura, e não filho. Com todas as suas virtudes, ainda era um perdido. Por isso, Jesus, olhando em seus olhos, disse: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3). Ele ainda não havia entendido, e então perguntou ao Mestre: “Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?” (João 3:4). O Senhor, cheio de amor, respondeu: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3:5,6). Aqui está a diferença! A criatura é nascida da carne, concebida em pecado, e por isso está perdida (Salmos 51:5). Já os filhos, porque nasceram do Espírito, estão salvos e pertencem ao reino eterno. E mais: “E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e coerdeiros de Cristo (Romanos 8:17). Note: Somente os filhos são herdeiros do Pai!

Os filhos possuem o DNA do pai, e por isso se pode comprovar a paternidade (João 842 e 44). No âmbito espiritual é assim: Porque somos filhos de Deus, recriados pelo poder do Espírito, mediante o milagre do novo nascimento, fomos feitos à Sua imagem e semelhança. Isso quer dizer que, espiritualmente, possuímos o “DNA” do Criador. Temos com Ele uma relação direta, de parentesco. Nossa natureza foi feita segundo a Sua natureza; como Pedro nos ensina, somos “participantes da natureza divina” (2 Pedro 1:4). Sim, Deus nos projetou para sermos “conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29). Por isso, não andamos mais conforme o curso deste mundo, mas guiados pelo Espírito Santo (Leia Efésios 2:1-3), crescendo a cada dia, até que atinjamos nosso alvo: a “medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4:13).

Reflita em seu íntimo: Você é filho ou criatura? O que indica sua natureza? Você já experimentou o novo nascimento? Se pudesse ser feito um teste de “DNA espiritual”, quem seria declarado seu pai?

“EU ESTOU CONVOSCO…”

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“EU ESTOU CONVOSCO…”

Pr. Cleber Montes Moreira

Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.” (João 7:3-5)

Aqueles que são chamados por Deus para uma Obra especial nem sempre são devidamente compreendidos. Certa ocasião, recebemos em nossa igreja um casal que se preparava para deixar o Brasil para atuar como missionários na Ucrânia. O esposo, que é engenheiro e trabalhava para uma multinacional, afirmou ter sido questionado por várias pessoas sobre como alguém poderia deixar uma carreira tão promissora, um emprego tão rentável, o conforto de seu lar, familiares, amigos e tantas outras coisas para ganhar pouco, ter que aprender um novo idioma, se adaptar a uma nova cultura e ainda correr riscos.

Tenho recebido notícias de jovens que deixaram tudo, foram para a África, para a Ásia, para o Oriente, para trabalhar em lugares tão distantes, em meio a povos tão diferentes e, muitas vezes, em meio ao perigo, enquanto, normalmente, a maioria sonha com o sucesso profissional e a estabilidade financeira. Como conquistar a compreensão dos pais, de irmãos, de amigos e, quando casado, do cônjuge? Os pais sempre sonham com o sucesso dos filhos e, para eles, sucesso não é exatamente atender ao Chamado divino. Este é também o modo de pensar de muitas esposas, esposos, irmãos, amigos… Os irmãos de Jesus, por exemplo, não compreendiam sua missão nem a natureza de seu ministério. Eles sugeriram ao Senhor que se “manifestasse ao mundo”, segundo R. N. Champlin “porque qualquer grande profeta, especialmente o Messias, deveria ter um ministério em Jerusalém” — talvez quisessem se beneficiar de sua fama, penso eu. Pedro também, por sugestão maligna, intentou dissuadi-lo a deixar o caminho da cruz (Mateus 16:22).

Se você tem um chamado especial para servir a Cristo, não espere compreensão nem apoio do mundo. Às vezes o apoio não virá nem mesmo dos seus, das pessoas mais próximas. Por vezes se sentirá incompreendido, e até solitário. Digo, profundamente solitário! Mas, lembre-se: nem mesmo os irmãos de Jesus creram nele. Entenda que cumprir o “IDE” do Senhor não é algo que nos coloca numa zona de conforto. Contudo, Ele não te abandonará, e a recompensa pelo engajamento na Obra será eterna. Não desanime! Procure revigorar suas energias e encontrar forças naquele que te chamou. Siga adiante! Há muito o que fazer! Quando sentir-se solitário, lembre-se que Ele prometeu: “e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20).

Você não está sozinho. Pense nisso!

OBSTÁCULOS AJUDAM A CRESCER

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OBSTÁCULOS AJUDAM A CRESCER


Pr. Cleber Montes Moreira

“Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.” (Romanos 5:3-5 – NVI)


O escritor Mark Victor Hansen disse: “Não espere até que tudo esteja perfeito. Nunca estará tudo bem. Sempre haverá desafios e obstáculos. E daí? Comece agora. A cada passo dado, você estará mais forte, mais habilidoso, mais confiante e mais bem-sucedido”.

C. H. Spurgeon afirmou com razão: “Muitos homens devem a grandeza da sua vida aos obstáculos que tiveram que vencer”. São justamente os obstáculos que nos ajudam a crescer. Ao se deparar com adversidades, tenha em mente que nada é fruto do acaso, mas que Deus tem nisso um propósito: você está sendo fortalecido, e seu caráter está sendo forjado. As árvores não reclamam do vento, mas se fortalecem com ele. Os peixes não murmuram contra as correntezas, mas as seguem utilizando de sua força, ou nadam contra elas para lugares próprios para desovas no período da reprodução. Desafios fazem parte da vida; quem foge deles não se supera nem alcança o sucesso. Pense nisso, tenha bom ânimo, e siga em frente. Há sempre uma obra a realizar!

A SOBERBA OU A ALEGRIA?

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A SOBERBA OU A ALEGRIA?


Pr. Cleber Montes Moreira

E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos.” (Lucas 15:29 – grifo do autor)


Observem a alegação do filho mais velho: ele reclama que era obediente, que jamais transgredira um só mandamento de seu pai e, mesmo assim, este dava mais atenção e despendia mais cuidados para com o filho desobediente. Este comportamento ilustra a conduta dos escribas e fariseus, relatada no verso 2: “E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles”. Segundo o Dicionário Bíblico Moody, pecadores refere-se “ao povo das ruas para o qual os fariseus olhavam com desdém por que não conhecia a Lei”. Eles reclamavam que Jesus dava atenção aos “pecadores”, inclusive aos publicanos, os ensinava e comia com eles. Eles não admitiam que a missão do Cristo é “buscar e salvar o que está perdido” (Lucas 19:10), que veio para os doentes e não para os que se acham sãos, conforme o Senhor mesmo explica: “Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento” (Marcos 2:17).

É lamentável quando alguém se vê no pódio da espiritualidade, no auge da santificação, acima de todos e em condições de desprezar os demais pecadores. Esta soberba religiosa indica justamente o contrário do que aparenta ser: em vez de elevada espiritualidade, profundidade no pecado!

O escritor e pensador Helgir Girodo disse: “Toda pessoa arrogante, soberba e altiva não aceita ser corrigida, visto que não deseja ser mudada por um comportamento superior, porque já possui um espírito de conduta inferior que a satisfaz”. Assim eram e agiam os escribas e fariseus! Diferentemente, o “humilde de espírito” está sempre apto para ser corrigido, arrepender-se e entrar para o Reino de Deus. Enquanto o soberbo diz “nunca transgredi um mandamento teu”, o humilde ora: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lucas 18:13). O primeiro é repreendido, o segundo encontra perdão. O primeiro se afoga nas águas do orgulho, o segundo imerge na graça e emerge da morte para a vida.

Ao invés da soberba dos religiosos, alegremo-nos com os céus pelos pecadores que se arrependem (v. 7), considerando que somos participantes da mesma graça e que fomos alcançados pelo amor do Pai quando éramos “ainda pecadores” (Romanos 5:8).

O MAIOR TESOURO

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O MAIOR TESOURO



Pr. Cleber Montes Moreira

Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que receberemos?” (Mateus 19:27)


Muitas pessoas compreendem o evangelho como uma fórmula mágica para enriquecimento material e satisfação da vontade e anseios humanos. Há até quem ouse tentar barganhar com o Senhor: “Se Deus me curar…”, “Se Deus ouvir minha oração…”, “Se Deus me der um emprego…”, “Se Deus me der um carro novo…”, “Se Deus me ajudar nos estudos…”, “Se Deus restaurar minha família…”, Se Deus fizer isso ou aquilo “prometo passar a crente”, “prometo ser um dizimista fiel” etc. Mas o Poderoso não abriu um balcão de negócios no qual se pode trocar bênçãos temporais por promessas humanas. O ser humano, em seu estado de miséria, não está em condições de negociar com Deus, bastando-lhe somente a abundante graça, sem a qual está perdido.

O contexto do texto lido nos fala de um jovem rico que estava tão apegado às riquezas temporais que não podia servir a Cristo. Assim também estão todos os que colocam seu coração neste mundo, esperando no Senhor apenas para esta vida, esquecendo-se de que é necessário buscar o reino de Deus em primeiro lugar (Mateus 6:36). Para aqueles que assim se comportam, eis o que Paulo diz: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15:19).

Ao contrário daquele jovem, rico, mas, do ponto de vista espiritual, miserável, os discípulos deixaram tudo para seguir o Mestre. Literalmente, tudo! E, que recompensa tem os que assim fazem? E nós que “deixamos tudo, e te seguimos; que receberemos?”, perguntou Pedro. A resposta do Senhor foi: “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna” (Mateus 19:29). Que riqueza pode ser maior que a vida eterna? A saúde, o emprego, a família, bens materiais? Nada é maior e mais precioso que a salvação, oferecida graciosamente.

O evangelho não é barganha. Para entrar para o reino de Deus é preciso deixar de amar o mundo e de se preocupar deliberadamente com as coisas seculares. Quem quer ganhar o mundo acaba perdendo a própria vida: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mateus 16:26). Por isso Jesus disse que “é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mateus 19:24). Quem tem seu coração no mundo está perdido, mas quem, por amor a Cristo, renuncia ao mundo “receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna”. E este é o maior tesouro que alguém pode encontrar. Pense nisso!

AMAR O MUNDO OU AMAR A DEUS?

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AMAR O MUNDO OU AMAR A DEUS?



Pr. Cleber Montes Moreira

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1 João 2:15)


A exortação bíblica é clara — “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há” —, entretanto, para interpretarmos bem o texto, precisamos definir o que é o mundo. O mundo, citado por João, é o sistema secular, organizado, que age contra Deus e se opõe à Sua Obra e propósitos. É neste sentido que “todo o mundo está no maligno” (1 João 5:19), isto é, debaixo da influência daquele que é chamado de “príncipe deste mundo” (João 16:11) e que “opera nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2), ou seja, nos que estão no mundo. Portanto, o mundo é inimigo do bem e aqueles que se conformam com ele estão nas trevas e sob o domínio de Satanás. É a este mundo, ou sistema, governado pelo diabo que não devemos amar. Quem ama o mundo e o que ele oferece ainda não conhece o Pai.

O amor ao mundo se manifesta, na prática, de diversas formas: apego ao dinheiro, consumismo desenfreado, materialismo, imoralidades, paixões pecaminosas, prazeres ilícitos, má administração do tempo, falta de amor pelas pessoas, valores e prioridades invertidas, corrupção e tantas outras coisas. É claro que todos nós precisamos de trabalho, dinheiro, estabilidade e temos tantas outras necessidades enquanto no mundo, porém, quando estimamos demasiadamente tais coisas, elas deixam de ser bênção e se transformam em maldição. É o mesmo princípio descrito por Paulo quando escreveu a Timóteo: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Timóteo 6:10). O dinheiro pode ser bênção ou maldição, dependendo de onde estiver o coração do homem. O amor ao mundo e ao que ele oferece causa males e sofrimentos.

Quem ama o mundo um dia não terá o que amar, pois “o mundo e a sua cobiça passam” (1 João 2:17 – NVI), e aí tudo terá sido em vão. Porém, aquele que ama a Deus e permanece nele ama o Eterno, e as riquezas que Ele dá, ao contrário das riquezas temporais, não perecem.

Amar o mundo ou amar a Deus? Pense nisso e faça sua escolha.

MAIS RICO QUE OS RICOS

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MAIS RICO QUE OS RICOS


Pr. Cleber Montes Moreira

Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida e o número dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou. Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro.” (Salmos 39:4,5 – NVI)

Você é do tipo que anda agitado, reclamando que não tem tempo para isso ou para aquilo? Parece que seus dias passam rapidamente e você nunca consegue um tempo para algo tão importante? Este não é um problema apenas seu, é uma doença social. As pessoas vivem correndo de um lado para outro e, muitas vezes, sem chegar a lugar algum. No final do dia reclamam: “Não deu tempo!” Não sobrou tempo para Deus, para a família, para uma tarefa tão necessária que terá que ser adiada etc. O dia se foi, e o tempo não foi suficiente para tantas coisas.

Charles Robert Buxton disse: “Você nunca encontrará tempo para nada. Se você quer tempo, você deve criá-lo”. A verdade é que nosso dia tem 24 horas, e nós as usamos conforme nossas prioridades. Sim, nós escolhemos com o quê e como gastar nosso tempo: família, igreja, estudos, trabalho, lazer… Quando falamos que não temos tempo para certa coisa, é porque aquilo não é importante para nós, e ainda que não admitamos, a relegamos a segundo plano. É como afirmou Michael Altshuler: “O tempo voa, mas você é o piloto”. É você quem se organiza ou não; você é gestor de seu tempo, é responsável diante de Deus por administrá-lo.

Dizem que tempo é dinheiro. É muito mais que isso! Se o tempo é tão importante, não o gaste com coisas fúteis, não o desperdice! Considere o que disse Philip Chesterfield: “A mais lamentável de todas as perdas é a perda do tempo”. Portanto, não seja negligente, não seja como aquele que “vai e volta como a sombra. Em vão se agita, amontoando riqueza sem saber quem ficará com ela” (Salmos 39:6 – NVI). A vida passa rápido! Por isso, aproveite responsavelmente cada instante, alegre-se com os seus, busque edificação e crescimento, cuide de si e das pessoas e, sobretudo, procure desenvolver um relacionamento de intimidade com Deus. Fazendo assim você será mais rico que os ricos deste mundo.

BOM ÂNIMO E BOM TRABALHO!

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BOM ÂNIMO E BOM TRABALHO!


Pr. Cleber Montes Moreira

Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1:9 – Em sua Bíblia, leia os versos de 1 a 11)


Em Deus, Josué deveria ter bom ânimo para enfrentar todas as coisas que sucederiam ao longo de sua jornada como líder do povo. No texto indicado, esta recomendação aparece três vezes. Jesus disse algo parecido a seus discípulos: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33 – grifo do autor). Encontramos em várias outras passagens do Novo Testamento o uso da mesma expressão, sempre com o intuito de motivar, incentivar e encorajar.

Todos precisamos ter bom ânimo, pois durante a caminhada cristã lidamos com situações difíceis, adversidades, opositores e percalços que podem nos fazer desanimar. O líder, principalmente, às vezes se sente isolado, solitário, cansado, sem estímulos para prosseguir. Nesta condição, de onde tirar forças e ânimo para continuar? A resposta está aqui: “Não to mandei eu? (…) Porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares” (v. 9). Deus mesmo pergunta, e Ele mesmo responde, como que dizendo: “Eu te comissionei, e eu mesmo serei contigo por onde você andar”. Sim, Deus não desampara aquele a quem envia; Ele não abandona seus servos, mas está sempre presente para que tenham paz, bom ânimo, e prossigam na execução de sua missão.

Por mais difícil que fosse a jornada, havia para Josué uma palavra de conforto e segurança: “Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei” (v. 5). Para nós, Jesus deixa também uma palavra encorajadora: eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20). Quer maior motivação que esta, a companhia do próprio Senhor? Ele nos conforta, ajuda e sustenta! Então, bom ânimo e bom trabalho!

ORAR COM ENTENDIMENTO E CONFIANÇA

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ORAR COM ENTENDIMENTO E CONFIANÇA



Pr. Cleber Montes Moreira

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á […]. Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:7,11)


Meu filho vive me pedindo presentes. Estamos em novembro, e além do presente de Natal ele já me pediu o presente de aniversário que só acontece em fevereiro. Certamente que não posso atendê-lo sempre, nem lhe dar todas as coisas que pede, às vezes porque não tenho recursos, porque não convém, ou ainda porque devo ensiná-lo que não podemos ter tudo o que desejamos. Tenho me esforçado para fazê-lo compreender que os melhores presentes não são as coisas, sejam os brinquedos, ou os artigos tecnológicos pelos quais ele é apaixonado, mas aquilo que não compramos com dinheiro. Certamente que pais cristãos, porque têm a mente de Cristo, querem sempre dar a seus filhos as melhores coisas, aquelas que não encontramos nas lojas, nem os Correios entregam em nossas casas.

Da mesma forma que as crianças, muitas vezes pedimos a Deus coisas que Ele sabe que não precisamos, que não nos fará bem, ou que Ele não nos dará por algum motivo que não sabemos. Tiago diz a seus leitores que eles pediam e não recebiam por que o faziam egoistamente (Tiago 4:3). Embora sejamos exortados a pedir, a buscar e a bater (Mateus 7:7,8), ou seja, a sermos perseverantes na oração, precisamos confiar que assim como nós procuramos dar boas coisas aos nossos filhos, Deus, como bom Pai que é, deseja nos dar somente o que é bom.

Que as nossas “petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” (Filipenses 4:6), sabendo que se Ele disser “não”, é para o nosso bem, se disser “espera” é porque sabe o que está fazendo, e se disser “sim” é porque lhe é agradável. Orar com este entendimento e confiança nos traz paz ao coração — experimente!

ESFORÇA-TE

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ESFORÇA-TE



Pr. Cleber Montes Moreira

“Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo…” (Josué 1:6,7).


Em quem Josué deveria confiar para ser bem-sucedido em sua liderança na condução do povo à Terra Santa? Certamente que aprendera muito com Moisés, certamente que era homem íntegro, cheio de virtudes e capacitado. Entretanto, como qualquer homem, era falho, e a dimensão da Obra é maior que qualquer pessoa humana. Sua capacidade não era suficiente para algo tão grande, sua liderança seria inviável se não fosse a mão forte daquele que o chamou para a missão. Por isso, a expressão “Não to mandei eu?” deveria soar também como um alerta, para que Josué olhasse para Deus, confiando nele e não em si mesmo. A Obra seria realizada não pela capacidade do homem, mas por Aquele que chama, capacita e conduz seu servo.

Pequenos homens podem grandes coisas quando, reconhecendo suas fraquezas, se submetem ao poder do alto e colocam-se à disposição para o trabalho. Hudson Taylor afirmou: “Todos os gigantes de Deus foram homens fracos, que fizeram grandes coisas para Deus porque creram que Deus estaria com eles”.

Quando há confiança em Deus

O fraco é fortalecido,
O pequeno é agigantado,
O incapaz é capacitado,
O estéril frutifica,
O insignificante é importante,
E o falho vira instrumento nas mãos hábeis do Artífice Supremo.


Josué era gente comum, como nós, porém confiou e se fortaleceu no Senhor.

Esforça-te, e tem bom ânimo” naquele que nos fortalece, sabendo que todo poder vem dEle e não de nós. Paulo ensinou: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (Efésios 6:10). Assim façamos nós, busquemos ânimo e força no Todo Poderoso, do contrário nossos esforços serão em vão. Pense nisso!

“ESFORÇA-TE, E TEM BOM ÂNIMO”

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Pr. Cleber Montes Moreira

Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1:9)


O que você está fazendo hoje o aproxima de onde quer estar amanhã?” Essa frase já foi atribuída a vários personagens, dentre eles Walt Disney e o escritor estadunidense H. Jackson Brown Jr. O que importa não é quem seja o seu verdadeiro autor, mas sim a mensagem que ela nos traz e sobre a qual devemos refletir.

Tem gente que quer ir para o norte, mas caminha para o sul. Há quem queira melhorar de vida sem, entretanto, empreender esforços maiores neste sentido. Há quem queira prestar concurso, mas não se dispõe a estudar. Há quem queira reconstruir um relacionamento, mas sem boa vontade para aceitar o outro. Há quem queira emagrecer, porém sem a disposição firme de mudar seus hábitos. Há gente que quer colher sem ter plantado. O amanhã depende do que fazemos hoje. Onde estaremos no futuro depende de onde estamos e do que fazemos agora. Se desejamos trilhar um caminho, precisamos começar com o primeiro passo e dar tantos outros quanto necessário. O alvo, lá na frente, deve determinar as atitudes que tomamos agora, caso contrário o objetivo não será alcançado.

Nas questões espirituais ocorre do mesmo modo. Moisés, por uma única atitude, não pôde atravessar o Jordão com o seu povo. Agora era Josué quem tinha a missão de levar Israel à Terra Prometida. Para ser bem-sucedido ele deveria pautar suas ações na Lei do Senhor. As expressões “esforça-te” e “esforçai-vos” aparecem repetidas vezes no livro de Josué e indicam o tipo de atitude que devem ter aqueles que estão numa jornada orientada por Deus: “Esforça-te, e tem bom ânimo”. Esforça-te para ser obediente. Esforça-te para ter ânimo e vigor. Esforça-te para vencer os inimigos. Esforça-te para seguir adiante. Esforça-te para não se desviar do foco. Esforça-te para que o medo e incertezas não encontrem ocasião e prevaleçam. Esforça-te porque o Senhor é contigo. Esforça-te porque o sucesso de amanhã depende do que estamos fazendo hoje. Esforça-te para que seja cumprido o propósito de Deus para a sua vida.

O Criador estabeleceu um alvo para cada um de nós, e o que você tem feito hoje te aproxima deste alvo? Você tem se esforçado no sentido de alcançá-lo? Pense nisso!

Vidas cheias de poder

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Vidas cheias de poder



Pr. Cleber Montes Moreira


E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo…” (Atos 2:2-4)


A Bíblia não diz que houve vento nem fogo, mas um som como que de um vento, e línguas que se pareciam com labaredas de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. Mesmo diante da clareza do texto, alguns não conseguem compreendê-lo.

É notório que muitos estão em busca dos sinais, do “extraordinário” de Deus, e não do próprio Deus, desprezando assim o importante: uma vida transformada, submissa e cheia do Espírito Santo. Esta busca insensata leva a enganos e produzi frustrações.

Conheci um homem que abandonou sua igreja e foi para outra em busca de uma experiência extraordinária: ele queria ser “batizado com o Espírito Santo”. Ficou por lá algum tempo, sempre orando, jejuando, e fazendo o que achava ser necessário para que seu sonho fosse realizado: queria falar em línguas, profetizar, e fazer outras coisas que somente pessoas “batizadas com o Espírito Santo” faziam. Enquanto se esforçava, observava algumas vidas “cheias de poder” por meio das quais deus — porque não poderia ser Deus — realizava grandes “sinais e maravilhas”: o pastor estava em adultério, alguns líderes eram maus pagadores, outros crentes tinham vida dúbia. Um dia ele pensou: “Isso não pode ser obra divina”. Após concluir que aquelas manifestações eram apenas encenações, aquele irmão, arrependido, me procurou chorando. Orei com ele e o aconselhei a procurar seu antigo pastor e a retornar para a igreja da qual havia saído.

Aquele crente jamais falou em “línguas”, nunca “curou” alguém pela imposição de suas mãos, nunca recebeu nenhuma nova “profecia”, nem realizou algum outro sinal, porém, ao estudar sua Bíblia transformou-se num excelente crente e num ótimo evangelista. Ele descobriu que não precisava falar na “língua dos anjos”, mas comunicar o evangelho na língua dos homens (v. 8), e o Espírito o revestiu de poder para isso.

Há muita gente procurando “vento” e “fogo” como evidência da manifestação do Espírito Santo, no entanto, certos fenômenos e certas demonstrações de poder podem vir de outras fontes:“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”; “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (Mateus 24:24; 2 Coríntios 11:13,14 — grifos do autor).

O Pai da mentira e seus servos podem realizar “grandes sinais e prodígios”; podem enganar a muitos produzindo coisas extraordinárias, mas sua obra não resistirá à prova.

Vidas cheias de poder são as que verdadeiramente pertencem e se sujeitam ao Espírito de Deus, as demais, independente de suas realizações, são vidas vazias. Pense nisso!

Um Alerta Sobre a “Igreja do Todo-Poderoso”



Pr. Cleber Montes Moreira


Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito.” (Mateus 24:23-25)


Faz algum tempo que venho recebendo solicitações de contas suspeitas no Facebook. Ao examinar mais atentamente percebi que vários perfis usam fotos fakes, que alguns talvez sejam robôs, e que muitos de meus contatos já foram adicionados por vários deles. Tentei por diversas vezes dialogar com alguns desses solicitantes, porém só consegui falar com um que parecia usar algum tradutor, ou que talvez fosse apenas uma inteligência artificial. A maioria desses perfis são de Portugal ou da China. Hoje, examinando mais cuidadosamente, e avaliando um link compartilhado por um amigo num grupo de Whatsapp onde expus o assunto, identifiquei que são perfis de seguidores (ou robôs) de uma seita intitulada “Igreja do Todo-Poderoso”.

A “Igreja do Todo Poderoso”, também denominada “Relâmpago do Oriente” foi estabelecida na China em 1991, ano em que acreditam ter ocorrido a segunda encarnação de Jesus. Embora haja controvérsias, segundo fontes do governo chinês a seita já conta com cerca de 3 a 4 milhões de membros. No site “Kingdom Salvation”, mantido pela seita, na aba “Sobre Nós”, lemos:
A Igreja de Deus Todo-Poderoso surgiu por causa da aparição e da obra de Deus Todo-Poderoso — o Senhor Jesus retornado — Cristo dos últimos dias e também sob Seu justo julgamento e castigo. A igreja é composta por todos os que verdadeiramente aceitam a obra de Deus […].1

No site Gospel Prime há uma matéria muito boa sobre a seita, de onde extraí o parágrafo abaixo:
Esta seita com estranhos ensinamentos surgiu no início da década de 1990. O professor de física Zhao Weisha uniu-se a Yang Xiangbin, que havia escrito o livro “Trovão do Oriente”, uma espécie de “versão chinesa” da vida de Cristo. E mais, Xiangbin afirma ser nada menos que a reencarnação de Jesus. Os dois hoje vivem em Nova York, após pedirem asilo diplomático aos EUA.2

O nome da seita foi escolhido com base em Mateus 34:27, que diz: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:27). Neste mesmo texto eles fundamentam seu ensino, o de que Jesus já regressou à Terra, na China (oriente), agora como mulher, encarnado em Yang Xiangbin.

O movimento é considerado pelo Governo Chinês como uma “seita maligna” e acusada de vários crimes, incluindo o assassinato de Wu Shuoyan, 37 anos, que foi espancada até a morte dentro de um McDonald’s na cidade de Zhaoyuan, província de Shandong. Tais acusações são negadas pela “igreja”, bem como tidas por alguns pesquisadores como falsas ou exageradas.

Os princípios básicos sobre os quais as crenças da Igreja do Todo-Poderoso se baseiam podem ser lidos no site “Kingdom Salvation”, neste link: https://pt.kingdomsalvation.org/about-us-question-06.html.

Há muitas informações desencontradas sobre esta seita, mas creio que os sites mantidos pelo movimento são preciosas fontes de recursos para investigação. Enquanto rascunhava este texto, encontrei na página da “Igreja Quinta do Conde” (Portugal), algumas informações valiosas. Acesse o link e leia: https://iqc.pt/13507-24-04-2018-cuidado-com-seita-que-da-pelo-nome-de-igreja-de-deus-todo-poderoso-ou-raio-oriental

Este texto não consiste num estudo sobre a “Igreja do Todo-Poderoso” e suas doutrinas, mas um alerta sobre como seus membros (ou robôs) militam nas redes sociais, adicionando pessoas com o objetivo de estabelecer contatos para disseminação de suas heresias. Ao receber solicitação de algum desconhecido avalie criteriosamente. Observe se a foto usada no perfil não é fake, e verifique o teor das postagens. Se tiver dúvidas não adicione, pois certamente enviarão solicitações também para seus contatos. Sugiro ainda que você altere as configurações de seu Facebook para impedir que outros postem em sua timeline, para evitar aborrecimentos. Tive que tomar esta providência por causa de assuntos políticos.

Qualquer outra informação sobre o assunto, compartilhe comigo. Desde já grato.


Fontes de Pesquisa:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Deus_Todo-Poderoso
https://pt.kingdomsalvation.org/about-us.html
https://www.gospelprime.com.br/seita-jesus-reencarnou-mulher-chinesa/
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/internacional/1501166544_951410.html

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1 https://pt.kingdomsalvation.org/about-us.html
2 https://www.gospelprime.com.br/seita-jesus-reencarnou-mulher-chinesa/

SOB A ORIENTAÇÃO DO MESTRE

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SOB A ORIENTAÇÃO DO MESTRE




Pr. Cleber Montes Moreira


“Simão Pedro disse aos outros: — Vou pescar. Os outros responderam: — Nós também vamos com você. Foram e entraram no barco, mas, naquela noite, não pegaram nada […]. Então Jesus disse: — Joguem a rede à direita do barco e vocês acharão. Assim fizeram e já não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes.” (João 21:3,6 — NAA)



Pedro decidiu pescar, e os demais discípulos que ali estavam resolveram ir com ele. Dentre eles haviam pescadores profissionais, experientes, porém passaram toda a noite e nada pegaram. Logo pela manhã Jesus apareceu na praia e lhes perguntou: “será que vocês têm aí alguma coisa para comer? Eles responderam: — Não” (v. 5). Então o Mestre lhes disse: “Joguem a rede à direita do barco e vocês acharão.” O resultado? “Assim fizeram e já não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes” (v. 6). Pergunto: Por que aqueles homens, acostumados ao mar, nada apanharam durante a noite inteira? Porque estavam orientados por si mesmos, confiados em suas habilidades, certos de sua capacidade. Porém, quando se colocaram sob a orientação do Mestre o resultado foi extraordinário.

Creio que este episódio ilustra muito bem o que ocorre hoje quando o assunto é “pescar” vidas para o reino eterno. Há pessoas confiantes na sabedoria e capacidade humana, que utilizam estratégias e métodos elaborados por “especialistas” humanos, que passam muito tempo trabalhando sem produzir frutos reais agradáveis a Deus — mesmo que produzam “adesões”. Diferentemente, aqueles que se dedicam à missão sob a Palavra do Mestre dos mestres, orientados pela sabedoria divina e capacitados pelo poder que vem do alto, produzem frutos que permanecem, e que fazem o céu se alegrar para a honra e glória do Altíssimo.

Temos lançado nossas redes crendo em nossa própria capacidade, estratégias e métodos, ou temos feito sob a orientação do Senhor? E qual tem sido o resultado de nosso trabalho? A decepção? A exaltação humana? Ou o louvor daquele que realmente é digno de glória? Pense nisso!

CONFIA E ESPERA

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CONFIA E ESPERA



Pr. Cleber Montes Moreira


Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez” (Eclesiastes 3:11)


Embora a Bíblia nos ensine que há tempo para tudo, e que Deus é soberano em suas ações, muitas vezes murmuramos enquanto aguardamos por alguma resposta às nossas orações. Vivemos sob a influência de uma sociedade imediatista, que quer tudo para ontem. A facilidade do controle remoto para trocar o canal da TV, abrir o portão, acender uma lâmpada e realizar outras tarefas, bem como toda comodidade que temos neste tempo de avanços tecnológicos, nos fez mal-acostumados. Esses dias meu filho estava “judiando” (como ele mesmo disse) do controle remoto: é que as pilhas estavam fracas e ele já demorava para obedecer aos comandos. Em relação a Deus muitos querem a mesma prontidão, como se fosse possível apertar uma tecla e o Poderoso responder prontamente.

Jairo era um homem importante. Ele era o líder da sinagora. Quando sua filha única, de doze anos, estava muito doente, ele foi buscar socorro em Jesus. Não sabemos o quanto ele conhecia sobre o Senhor, mas certamente o bastante para confiar que Ele seria capaz de curá-la. O relato bíblico diz que “prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa” (Lucas 8:41).

Enquanto iam, rodeados por uma multidão, Jairo teve de esperar, pois “uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada, chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue. E disse Jesus: Quem é que me tocou?” (Lucas 8:43-45). Enquanto isso acontecia, “chegou um dos príncipes da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta, não incomodes o Mestre” (Lucas 8:49). Aquele atraso poderia ter deixado Jairo angustiado, decepcionado, com raiva… mas, ele confiou. Jesus lhe disse: “Não temas; crê somente, e será salva” (Lucas 8:50), e assim aconteceu: apesar da desconfiança dos que estavam na casa, e das risadas dos incrédulos, Jesus “pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina. E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou” (Lucas 8:54,55).

O pedido de Jairo foi atendido, não no tempo que ele imaginava, mas no tempo de Deus, para a honra e glória de Deus e alegria de todos. Ainda que não compreendamos, o tempo de Deus é o tempo certo, e Seu agir é perfeito. Quem não tem fé se desespera, mas quem nele confia espera, ainda que tudo pareça pedido.

Confia e espera, pois bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lamentações 3:25,26).

VIVO, PORÉM MORTO

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VIVO, PORÉM MORTO



Pr. Cleber Montes Moreira

Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela…” (2 Timóteo 3:5)
Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.” (Apocalipse 3:1)

Mariana é dona de uma voz inconfundível. Quando louva o auditório silencia. Parece que o Céu desce à Terra. Certa noite, após o pastor pregar uma poderosa mensagem sobre “Como Deus cuida de Seus filhos”, o auditório, repleto, se emocionou ao ouvi-la entoar maviosamente: “Aflito e triste coração, Deus cuidará de ti! Por ti opera a Sua mão, que cuidará de ti […].”

Ao contrário da piedade aparente, a adoradora domingueira leva uma vida dupla: aos domingos, e em datas especiais, como casamentos e aniversários, canta na igreja, porém, aos sábados e dias de festas frequenta lugares inadequados para um cristão, bebe, e ainda posta em seus perfis nas redes sociais fotos e legendas que não condizem com a fé cristã. Certa ocasião postou um convite para um evento de universitários intitulado “Festa da Pinga”. No templo, santa, no mundo, profana; ostenta vida, mas está morta.

Mariana não é exceção. Ela nos revela um comportamento cada vez mais frequente entre os crentes, principalmente entre os mais jovens: “um pé na igreja, outro no mundo”, como se pudessem ao mesmo tempo servir Cristo e satisfazer a carne, desconsiderando a exortação que diz: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4).

Para aqueles que acham que “brincar de crente” é muito divertido, fica a advertência: Santidade e santarrice não combinam. O hipócrita — aquele cuja vida cristã é representativa — pode enganar a muitos, mas não a Deus. Ele conhece as obras de cada um, e sabe quem tem fama de vivo mas está morto. Pense nisso!


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