Ao contrário dos bajuladores um amigo verdadeiro sempre nos dirá a verdade, não aquilo que desejamos ouvir, mesmo com risco de ser incompreendido.
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“Quem repreende o próximo obterá por fim mais favor do que aquele que só sabe bajular.” (Provérbios 28:23 – NVI).
Pr. Cleber Moreira
A ideia do texto é a de um homem repreendendo o outro. Não se trata de uma repreensão insana, mas ponderada, coerente e para o bem. Isso ocorre quando um pai adverte o filho, quando um amigo instrui o outro, quando um professor ensina o aluno que erra a fazer certo, sempre na intenção de seu bem-estar.
A maneira como reagimos às ‘repreensões’ diz muito sobre quem somos. O néscio é amigo dos bajuladores, mas o instruído considera os que falam sinceramente, ainda que a princípio suas palavras possam produzir algum desapontamento e tristeza. Um falso elogio tem efeito oposto: produz alegria, eleva a autoestima, encoraja, mas é sempre um ato de hipocrisia que em nada coopera para o bem, podendo até contribuir para o fracasso. Uma boa crítica nos leva ao aperfeiçoamento, mas a lisonja pode produzir cegueira. É por isso que uma crítica construtiva vale mais que um falso elogio, e o sábio sabe disso.
Para o tolo a repreensão é um agravo, mas para o entendido uma é demonstração sincera de amizade que deve ser entendida como um auxílio em seu aprimoramento. Quem quer o nosso bem não nos bajula, mas fala sinceramente. Pense nisso, e considera quem são os verdadeiros amigos.
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