O testemunho que convence! | Pastor Cleber
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O testemunho que convence!

“Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.” (2 Coríntios 3:2,3)



Pr. Cleber Montes Moreira


Uma matéria, num site gospel, afirma que “Muçulmanos querem que a FIFA proíba comemoração cristã de jogadores”. O pedido teria sido feito em rede social pelo clérigo Islâmico Muhammad Alarefe, líder influente na Arábia Saudita. Ele quer que a FIFA crie uma lei proibindo jogadores de fazer o que ele chama de “comemoração cristã”.

É comum que jogadores cristãos comemorem seus gols apontando para o céu, balbuciando palavras de gratidão, fazendo o sinal da cruz. Quem não se lembra de Neymar com uma faixa na cabeça com a frase “100% Jesus”?

Se de um lado está a discussão sobre a preocupação de líderes islâmicos com a propaganda cristã e o direito ou não dos atletas expressarem sua fé em campo, eu coloco aqui um outro ponto para reflexão: tais manifestações consistem num testemunho verdadeiro e poderoso da fé cristã? Creio que temos aqui um problema. Nem sempre tais testemunhos indicam que há um compromisso da pessoa, fruto de verdadeira conversão, com o Senhor Jesus Cristo. Exemplifico: Se alguém usa uma fita com o nome de Jesus, se ajoelha no gramado, faz o sinal da cruz ou qualquer outro gesto que o identifique como seguidor de Cristo, porém no dia a dia não age conforme um cristão deve agir, o seu testemunho é mentiroso. Muitos jogadores são lembrados por seu bom comportamento fora de campo, por sua vida de integridade e compromisso com os valores do evangelho, outros acabam se tornando “pedra de tropeço” para os que se escandalizam com a vida dúbia que levam.

Assim, entendemos que nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor” serve a Cristo, e sim os que fazem a sua vontade, conforme nos ensina o próprio Senhor em Mateus 7:21. Portanto, não adiantam bons gestos e boas palavras se elas não condizem com quem realmente somos. O cristianismo não é uma indumentária, não é uma cultura, não consiste na aparência, mas na essência do que somos. Ser cristão é ser transformado pelo novo nascimento, recriado à imagem e semelhança do Senhor. Mais que pelo nosso “evangeliquês”, que pelos nossos gestos, às vezes impensados e/ou robotizados, que pelo nosso modo de vestir etc., que as pessoas percebam Cristo em nós pelo que somos.

Afinal, somos a carta viva de Cristo, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo (2 Coríntios 3:3), para que seja lida por todos e comunique com poder e clareza a graça salvadora e a vida que há em nosso Senhor e Salvador. Este é o testemunho que convence. Pense nisso.

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