Pr. Cleber Montes Moreira
Ser amável e gentil deveria ser um comportamento natural na vida de todos, principalmente para o cristão, mas não é. A amabilidade e gentileza não devem ser atitudes forçadas, praticadas por obrigação, ou mesmo por algum interesse. Se esconder alguma segunda intenção, se for oportunista, será dissimulada e desonesta.
Certa vez li num site:
Um supermercado fez a seguinte promoção: se, ao passar pelo caixa, o cliente não recebesse do atendente um cumprimento e um agradecimento ao final da compra, não precisaria pagar por ela. Certo dia, um homem passou as mercadorias pelo caixa, mas não recebeu nem o cumprimento nem o agradecimento do funcionário. O cliente, então, disse que não iria pagar pelas compras, como garantia a promoção. O funcionário explicou:
– Ah, meu senhor, a promoção foi só até ontem...
Este texto fez-me lembrar do modo como geralmente os visitantes são recepcionados em nossas igrejas: às vezes por uma equipe devidamente treinada, com sorrisos, abraços, apertos de mão… Outras vezes o dirigente pede aos membros para saudarem os visitantes mais próximos, ou para saírem de seus lugares e andarem pelo templo dizendo que sejam bem-vindos. O problema é quando a “promoção” acaba logo após o culto. Infelizmente isso se repete em outros ambientes e situações.
Ao lidarmos com as pessoas não podemos demonstrar sentimentos falsos, nem atitudes hipócritas. Se o amor não for sincero, já não é amor – é pecado! O cristianismo não é simulação, não é falso religiosismo, é um modo de vida firmado nos valores do evangelho; é vida que reproduz o caráter do Salvador – ser cristão é ser como Cristo, e isso inclui o modo como tratamos o próximo! Pense nisso.
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