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Impulsos sexuais e santidade

“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honrosa, não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus.” (1 Tessalonicenses 4:3-5 — NVI).

Imagem: Pixabay

Pr. Cleber Montes Moreira

Controlar os impulsos carnais não é fácil, e os impulso sexuais são muito difíceis de dominar. É por isso que tantos jovens não conseguem esperar o casamento, e mesmo dentre os casados muitos são vencidos pela carne e acabam traindo seus cônjuges, o que provoca feridas sangrentas e até mesmo o fim do relacionamento.

Dominada por um ‘modo de pensar’ destoante do evangelho, nossa sociedade tem abandonado valores importantes, que precisam urgentemente ser resgatados, dentre eles a fidelidade conjugal e o conceito de que o enlace matrimonial deve ser para a vida toda. Infelizmente, o “até que a morte os separe” deu lugar ao “seja eterno enquanto dure”, e mesmo o casamento tem sido substituído pelo “ficar juntos”. Esta nova mentalidade é fruto de um comportamento hedonista que floresce sobre os ‘monturos’ da degradação moral, adubado pelo egoísmo. Neste contexto é difícil inculcar nas mentes a ideia de pureza sexual, uma vez que, mesmo os crentes sofrem demasiada pressão para seguir um padrão comportamental comum. Os que vieram do mundo lutam com dificuldade para se livrarem do pensamento mundano, e os que nasceram em berço cristão sofrem todo tipo de influência externa. Isso sem falar que nem todos que estão na membresia das igrejas são, de fato, pessoas transformadas por Cristo, e que até mesmo muitas “igrejas” têm se rendido ao secularismo e adotado padrões não cristãos. A pressão é tamanha que penso que muitos sintam vergonha de conservarem certos princípios, receosos de serem ridicularizados: vergonha de dizer que é virgem, vergonha de ser fiel, vergonha de dizer que nunca “pulou a cerca”, vergonha de não se corromper… O padrão moral politicamente correto se impõe cada vez mais, fazendo marginalizados os que insistem em conservar certos princípios. Isso coopera para o menosprezo dos votos matrimoniais e conseguinte aumento dos casos de divórcios.

Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Somos regidos pelos valores do Reino eterno, e não pelos poderes seculares e transitórios. Paulo diz que a vontade de Deus é que sejamos santificados, ou seja, que abstenhamos da imoralidade sexual tão comum neste tempo. Busquemos uma vida de pureza, e nos esforcemos como guardiões dos valores cristãos em nossos lares. Que, pelo poder do Espírito Santo que em nós habita, consigamos controlar nossos impulsos para não cedermos a nenhuma paixão ou desejo desenfreado. Pense nisso!

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