“O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito. ‘Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes o comemorarão como festa ao Senhor. Comemorem-no como decreto perpétuo…’ Então, à meia-noite, o Senhor matou todos os primogênitos do Egito, desde o filho mais velho do faraó, herdeiro do trono, até o filho mais velho do prisioneiro que estava no calabouço, e também todas as primeiras crias do gado. No meio da noite o faraó, todos os seus conselheiros e todos os egípcios se levantaram. E houve grande pranto no Egito, pois não havia casa que não houvesse um morto.” (Êxodo 12:13,14,29,30 — NVI. Para melhor compreensão, leia todo o capítulo).
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Pr. Cleber Montes Moreira
O Êxodo estava por acontecer. A morte dos primogênitos seria a última praga que assolaria o Egito antes da libertação dos hebreus. Um sinal deveria identificar o povo de Deus: Com o sangue de um cordeiro sacrificado por família (ou partilhado com o vizinho, se a família fosse pequena), deveriam ser tingidas as laterais e as vigas das portas das casas. Onde houvesse sangue, haveria libertação, onde não houvesse, haveria choro e lamento. Assim foi naquela noite; entre os egípcios não houve família sem luto, e entre os hebreus não houve mais escravo; as famílias sem o sinal do sangue choraram, as famílias cujas casas foram marcadas pelo sangue se alegraram.
Assim também as famílias de hoje precisam do poder do sangue de Cristo, o Cordeiro perfeito, como sinal de sua aliança com Deus impresso não nos umbrais, não nas paredes, não em objetos decorativos, mas nas vidas dos que se renderam ao Salvador e aceitaram viver sob seu senhorio.
Embora a decisão por Cristo seja individual, quando numa mesma família todos passaram pela experiência do novo nascimento, podem, com alegria, dizer: “eu e minha casa servimos ao Senhor!” Familiares, unidos pela mesma fé, partilham da mesma esperança eterna prometida aos que creem; eles têm alegria nesta vida e esperam se encontrar no céu. Nas famílias onde não há o sinal do sangue, mesmo que haja unidade neste tempo, o futuro é incerto: há dúvidas, tristezas, desesperança e cheiro de morte.
Sua família possui a marca que a distingue do mundo? Naquele grande dia, quando Deus proclamar o seu juízo, para os seus haverá lamento ou alegria, morte ou vida? O sangue é sinal de perdição para os infiéis, mas para os que creem é bênção e salvação. Pense nisso!
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