A esperança que não morre é o segredo daqueles que são do Senhor; por isso eles podem ser pacientes e agradecidos nos dias difíceis, perseverantes na oração, e se gloriarem nas tribulações.
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“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.” (Romanos 12:12 – NVI – grifo do autor)
Pr. Cleber Montes Moreira
Há uma receita aqui que devemos seguir: ter alegria na esperança, ser paciente na tribulação, e perseverar na oração. Esta esperança não é uma esperança qualquer, não é aquela que é a “última que morre”, mas aquela que não pode sucumbir diante das situações mais adversas da vida, pois é a esperança que, pela fé, está firmada no Deus Eterno e inabalável, que ama o seu povo e sobre Ele derrama graça especial, diante de quem, por meio do Intercessor que é Cristo, temos entrada livre. É o Salvador, e não nós mesmos, quem nos conduz à este estado de graça, e nos mantém firmes, no gozo completo da presença e da bondade do Pai – Esta graça produz em nós tal esperança, na qual devemos nos alegrar (Leia Romanos 5:1,2).
Aqueles que são do mundo enquanto sofrem se desesperam, o salvos, porém, se alegram em meio ao sofrimento, pois compreendem que “a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu” (Romanos 5:3-5). Se aqueles que não estão neste estado de graça buscam socorro em sua própria força, em seu dinheiro, em sua capacidade, na ciência, na justiça humana, na religião etc., os salvos ousam olhar para o alto, e confessam sua esperança naquele que tudo pode. Como o salmista eles podem declarar: “O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra” (Salmos 121:2). Ainda que o mundo inteiro se abale, há confiança e viva esperança, pois “os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre” (Salmos 461-3; 125:1).
A esperança do mundo pode gerar decepções e tristezas, mas a esperança do cristão produz alegria. A esperança do mundo é incerta, pois aquilo que se espera pode se concretizar ou não, já a esperança em Deus é, como o próprio Deus, inabalável. Esta esperança é o segredo daqueles que são do Senhor, por isso eles devem ser pacientes e agradecidos nos dias difíceis, perseverantes na oração, e se gloriarem nas tribulações – eles se refugiam no Altíssimo, e sabem que estão sob os cuidados daquele que governa todas as coisas, e, pela fé, vislumbram o fim que lhes está reservado: “Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada” (Romanos 8:18). Você tem esta esperança?
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