"O ferreiro, com a tenaz, trabalha nas brasas, e o forma com martelos, e o lavra com a força do seu braço… O carpinteiro estende a régua, desenha-o com uma linha, aplaina-o com a plaina, e traça-o com o compasso; e o faz à semelhança de um homem, segundo a forma de um homem, para ficar em casa.” (Isaías 44:12,13)
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Pr. Cleber Montes Moreira
E disseram alguns homens: “Façamos um deus à nossa imagem e semelhança, segundo nossos interesses e conveniências, que nos seja subserviente e nos dê prazer.” Então, formaram um deus conforme a sua vontade, lhe abençoaram e lhe disseram que lhes fosse obediente, indulgente, amoral, indiferente a seus pecados, e de espírito mutável. Deram-lhe ordens para que dominasse sobre as enfermidades, espíritos e forças oponentes. Ordenaram-lhe ainda que lhes fizesse promessas, que lhes desse prosperidade, que lhes realizasse toda sorte de desejos e que nunca lhes exigisse coisa alguma; que se sujeitasse à sua vontade e se agradasse de sua religiosidade antropocêntrica, que se alegrasse com suas celebrações festivas, com seus louvores triunfalistas, com seu egoísmo e comportamento mundano, e que vivesse para a sua glória. Estes homens ergueram em seus corações um altar para este deus, criaram templos por toda parte, constituíram sacerdotes, estabeleceram rituais para cultuá-lo, e lhe escreveram um “evangelho” que respalde seus princípios e valores. Foi assim que “escolheram os seus próprios caminhos, e se deleitaram nas suas abominações”, e “mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador” (Isaías 66:3; Romanos 1:25).
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