Imagem: Pixabay |
VIVO,
PORÉM MORTO
Pr. Cleber Montes Moreira
“Tendo aparência de piedade,
mas negando a eficácia dela…” (2 Timóteo 3:5)
“Conheço as tuas obras, que
tens nome de que vives, e estás morto.” (Apocalipse 3:1)
Mariana
é dona de uma voz inconfundível. Quando louva o auditório
silencia. Parece que o Céu desce à Terra. Certa noite, após o
pastor pregar uma poderosa mensagem sobre “Como Deus cuida de Seus
filhos”, o auditório, repleto, se emocionou ao ouvi-la entoar
maviosamente: “Aflito
e triste coração, Deus cuidará de ti! Por ti opera a Sua mão, que
cuidará de ti […].”
Ao
contrário da piedade aparente, a adoradora
domingueira leva uma vida dupla:
aos domingos, e em datas
especiais, como casamentos e aniversários, canta na igreja, porém,
aos sábados e dias de festas frequenta lugares inadequados para um
cristão, bebe, e ainda
posta em seus perfis nas redes sociais fotos e
legendas que não condizem com a fé cristã. Certa
ocasião postou um convite para um evento de
universitários intitulado “Festa da Pinga”.
No templo, santa, no mundo, profana; ostenta vida, mas está
morta.
Mariana
não é exceção. Ela nos
revela um comportamento cada vez mais frequente
entre os crentes, principalmente entre os
mais jovens: “um pé na igreja, outro no mundo”, como se pudessem
ao mesmo tempo servir Cristo e satisfazer a carne, desconsiderando a
exortação que diz: “Adúlteros
e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade
contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus”
(Tiago 4:4).
Para
aqueles que acham que “brincar de crente” é muito divertido,
fica a advertência: Santidade e santarrice não combinam. O
hipócrita — aquele cuja vida cristã é representativa — pode
enganar a muitos, mas não a Deus. Ele conhece as obras de cada um, e
sabe quem tem fama de vivo mas está morto. Pense nisso!
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