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Imagem: Pixabay |
AMAR O MUNDO OU
AMAR A DEUS?
Pr. Cleber Montes Moreira
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há.
Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1
João 2:15)
A exortação bíblica é clara — “Não
ameis o mundo, nem o que no mundo há” —, entretanto, para
interpretarmos bem o texto, precisamos definir o que é o mundo. O
mundo, citado por João, é o sistema secular, organizado, que age
contra Deus e se opõe à Sua Obra e propósitos. É neste sentido
que “todo o mundo está no maligno” (1 João 5:19), isto
é, debaixo da influência daquele que é chamado de “príncipe
deste mundo” (João 16:11) e que “opera nos filhos da
desobediência” (Efésios 2:2), ou seja, nos que estão no
mundo. Portanto, o mundo é inimigo do bem e aqueles que se conformam
com ele estão nas trevas e sob o domínio de Satanás. É a este
mundo, ou sistema, governado pelo diabo que não devemos amar. Quem
ama o mundo e o que ele oferece ainda não conhece o Pai.
O amor ao mundo se manifesta, na prática, de
diversas formas: apego ao dinheiro, consumismo desenfreado,
materialismo, imoralidades, paixões pecaminosas, prazeres ilícitos,
má administração do tempo, falta de amor pelas pessoas, valores e
prioridades invertidas, corrupção e tantas outras coisas. É claro
que todos nós precisamos de trabalho, dinheiro, estabilidade e temos
tantas outras necessidades enquanto no mundo, porém, quando
estimamos demasiadamente tais coisas, elas deixam de ser bênção e
se transformam em maldição. É o mesmo princípio descrito por
Paulo quando escreveu a Timóteo: “Porque o amor ao dinheiro é
a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”
(1 Timóteo 6:10). O dinheiro pode ser bênção ou maldição,
dependendo de onde estiver o coração do homem. O amor ao mundo e ao
que ele oferece causa males e sofrimentos.
Quem ama o mundo um dia não terá o que amar,
pois “o mundo e a sua cobiça passam” (1 João 2:17 –
NVI), e aí tudo terá sido em vão. Porém, aquele que ama a Deus e
permanece nele ama o Eterno, e as riquezas que Ele dá, ao contrário
das riquezas temporais, não perecem.
Amar o mundo ou amar a Deus? Pense nisso e faça
sua escolha.
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