Em razão da apostasia da fé destes tempos trabalhosos, certos evangélicos se tornam cada vez mais num campo missionário; evangelizá-los é um desafio urgente
Imagem: Pixabay |
Pr. Cleber Montes Moreira
Sempre recebo vídeos e/ou links de postagens sobre atrações do circo gospel, algumas repetidas, outras consagradas, e também novidades. Desde pastores ungindo água no monte, profetisa com manto vermelho ostentando poder, pessoas se acotovelando para tocar na “arca da aliança”, apóstolos consagrando vassouras, lideres oferecendo cursos destoados da Bíblia sobre “batalha espiritual”, igrejas com bloco no carnaval, até performances ousadas de crentes no “picadeiro da fé” (isso porque não dá pra chamar certos ajuntamentos de igreja).
Recebi um vídeo de (in)fiéis rodopiando num “terreiro” ‘macumbagélico’. Bem, eu não encontrei um nome apropriado para aquele lugar onde “em nome do Senhor” pessoas pulavam e dançavam — prática apelidada de “reteté gospel” —, como se estivessem em transe (falo sem a intenção de ofender aos afro-religiosos). Histeria pura, como ainda não tinha visto. Não sei se estavam possuídas, ou se buscavam seus quinze minutos de fama. Seja como for, este é um retrato fiel da realidade caótica deste universo de “evangélicos sem o evangelho”, já denominados por alguns de “cristambeiros”. Eles não são sal, são mundo; não são luz, são trevas, e precisam urgentemente ser evangelizados. Quem sabe no futuro envidaremos esforços para fazer missões entre os ‘macumbagélicos’, um povo não ainda alcançado?! Afinal, o Senhor mandou: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15).
Julho de 2020
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