Pró-vida ou pró-morte? OMS considera aborto como “essencial” durante pandemia de coronavírus | Pastor Cleber
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Pró-vida ou pró-morte? OMS considera aborto como “essencial” durante pandemia de coronavírus


Com o pretexto de preservar a vida, a militância pró-aborto e eutanásia segue firme, tendo, inclusive, a OMS como braço e estrategista político


Imagem: Freepik

No sábado, dia 04, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em declaração ao site de notícias The Daily Caller, afirmou que o aborto é considerado um serviço essencial durante a pandemia de coronavírus: “os serviços relacionados à saúde reprodutiva são considerados parte dos serviços essenciais durante o surto de COVID-19 […]. As escolhas e os direitos das mulheres aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva devem ser respeitados, independentemente da mulher ter ou não uma infecção por COVID-19 suspeita ou confirmada […] Isso inclui métodos contraceptivos, cuidados de saúde de qualidade durante e após a gravidez e o parto e aborto seguro em toda a extensão da lei.”

Engana-se quem pensa que a Organização Mundial da Saúde é uma entidade que se preocupa com a defesa e proteção da vida. Na verdade a OMS serve a interesses ideológicos que defendem, dentre outras coisas, o aborto. Para a OMS o aborto não é considerado “causa de morte” — tanto que não consta como tal nas estatísticas —, mas como “direitos das mulheres aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva” que devem ser respeitados.

Em 2014, o Departamento de Saúde Reprodutiva da OMS elaborou um documento intitulado “Abortamento seguro: Orientação técnica e políticas para sistemas de saúde”1, com orientações “seguras” para o assassinato de criança em diversos estágios da gravidez, o que contraria a Declaração Universal dos Direitos Humanos que diz que “Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”2 (Artigo 3º — grifo do autor).

O documento considera a necessidade de políticas “para estabelecer ou fortalecer serviços de atenção para o abortamento seguro”. O termo “abortamento seguro” sugere o abortamento legal, ou seja, a permissão para matar — descriminalização do aborto — e com financiamento público. Trata como parte dos “direitos humanos das mulheres” o abortamento induzido: “O tratamento emergencial das complicações pós-abortamento é fundamental para diminuir as mortes e as lesões decorrentes do abortamento inseguro, mas não pode substituir a proteção da saúde das mulheres e os direitos humanos que o abortamento induzido oferece, com amparo legal e sem riscos” (grifo do autor). O documento defende que “os serviços de abortamento devem estar integrados ao sistema de saúde, seja como serviços públicos ou através de serviços sem fins de lucro, financiados com fundos públicos, para que lhes seja reconhecida a condição de serviços de saúde legítimos e para proteger as mulheres e os profissionais de saúde do preconceito e a discriminação”. Ainda que a “disponibilidade de instalações e profissionais capacitados disponíveis para toda a população se revela essencial para garantir o acesso a serviços de abortamento sem riscos.” (consulte especialmente as páginas 63 e 64).

Nos Estados Unidos e na Europa, principalmente, enquanto a grande mídia exibe em seus noticiários matérias sobre coronavírus, criando pânico e provocando histeria na população, militantes fazem pressão para a flexibilização do aborto e da eutanásia. Na Itália, o aborto e a eutanásia são considerados serviços essenciais. Nos países onde o suicídio assistido é legal, há esforços para normatizar a entrega de comprimidos letais pelos correios: o paciente faria uma consulta por teleconferência e o médico prescreveria os comprimidos letais que seriam entregues na casa do cliente. Há denúncias de que em certos lugares estão sendo realizados abortos assistidos em casa, por causa do isolamento social. O aborto e a eutanásia tem se tornado um negócio lucrativo, além de atender às políticas de controle populacional.

Kim Callinan, do movimento pró eutanásia na América, afirmou que “a atual crise do Covid-19 oferece uma nova oportunidade para o suicídio assistido”. O lobby da morte tenta aprovar uma lei para que o paciente, por meio de uma consulta online, tenha a receita com prescrição de drogas letais sem a necessidade de ser examinado presencialmente por médicos e psicólogos. A lei também trataria de critérios para a entrega das drogas em domicílio.3

Enquanto a Organização Mundial da Saúde recomenda o isolamento social com o pretexto de preservar a vida, a militância pró-aborto e eutanásia segue firme, tendo, inclusive, a entidade como braço e estrategista político.

Recomendo a leitura do artigo de Benedetta Frigerio (jornalista e bacharel em Ciências Políticas pela Universidade Católica de Milão), que pode ser acessado aqui.
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