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Pr. Cleber Montes Moreira
“Alegrem-se
na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na
oração.” (Romanos
12:12 – NVI –
grifo do autor)
Não
se trata de uma recomendação para alegrar-se nas coisas temporais,
para ter contentamento no mundo, para buscar prazeres que produzam
alegrias
momentâneas, nem contentamento no
dinheiro ou nos
bens
materiais.
Todas estas coisas podem trazer certas
alegrias,
mas não aquela
capaz de permanecer
firme em meio às maiores adversidades. Não é uma alegria que acaba
quando chega a noite, quando os ventos das tribulações sopram com
violência, quando chega uma má notícia, ou quando o chão parece
fugir debaixo de nossos pés.
“Alegrem-se”
não é uma exortação proferida por alguém que vivia num castelo,
por um rei
ou
pessoa abastada, bem
sucedida,
ou
por
alguém que nunca sofreu aflições. Quem faz esta advertência é o
mesmo que aos tessalonicenses escreve, de dentro de uma cela
fria
e escura:
“Alegrem-se sempre” (1 Tessalonicenses 5:16 – NVI).
Esta
é a alegria de quem olha para além da escuridão, das incertezas e
dificuldades desta vida, que se ergue e fortalece da esperança que
não pode falhar, que é sustentada pela perseverança na oração.
Assim,
observemos a ordem natural das coisas: É
a
oração
que
fortalece a
fé que
aquece
a esperança,
que produz a alegria
que o mundo não desfruta nem compreende. É
esta alegria na esperança que nos ajuda em tempos tão difíceis,
para suportarmos com
paciência as
tribulações,
sempre levando tudo a Deus
em oração, e
conservarmos
um coração agradecido.
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