Pr.
Cleber Montes Moreira
Uma
nação não pode ser transformada com desmandos, pichações, queima
de pneus, obstrução de vias, discursos de ódio, resistência e
desobediência civil, mas com “Ordem e Progresso” e, sobre tudo,
com ações construtivas de pessoas transformadas e tementes a Deus,
que respeitam direitos, trabalham, oram pelas autoridades
constituídas, buscam a paz e a justiça, e fundamentam seu voto nos
valores imutáveis do evangelho. Não se iluda, a guerra política
pelo poder é, antes de tudo, uma guerra entre reinos invisíveis. O
modo como você pensa, se expressa, age, reage e vota indica qual
reino você representa e por quem você realmente milita. Você até
pode dizer que não gosta de política, mas o indiferentismo sempre
favorece os maus, e ficar em cima do muro, além de demonstrar
covardia, implica em conivência. Não é sem motivo que Martin
Luther King disse: “O que me preocupa não é nem o grito dos
corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem
ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons.”
É
perceptível que a realidade de uma sociedade, na maioria dos casos,
é fruto de suas escolhas. Numa democracia são os eleitores
responsáveis por avaliar propostas, discursos, programas de governo,
cartilhas de partidos, e até a vida dos candidatos, para então,
fundamentados, escolherem seus legisladores e governantes. O modo
como os políticos se posicionam em relação a certos temas como
liberdade, aborto, família, ideologia de gênero, respeito aos
direitos, economia etc., indicarão não apenas seu viés ideológico,
mas também sua posição em relação aos valores do reino de Deus
revelados nas Escrituras. Digo, a posição deles e também dos que
neles votam. É por isso também que o cristão deve votar com
consciência, e sempre à luz do entendimento da Palavra de Deus.
Diz
a Bíblia: “Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando
os ímpios governam, o povo geme”, e ainda “O rei que
exerce a justiça dá estabilidade ao país, mas o que gosta de
subornos o leva à ruína” (Provérbios 29:2,4).
No caso do Brasil, creio que isso explica o momento difícil atual:
ele é fruto de escolhas inconsequentes de pessoas que governaram e
governam com irresponsabilidade, que roubaram e ainda roubam
escancaradamente, e que institucionalizaram a corrupção já
existente, mas que “nunca antes na história deste país”
havia atingido patemares tão elevados. Não é sem motivo que o povo
está gemendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário