Pr. Cleber Montes Moreira
“E,
depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia,
pregando o evangelho do reino de Deus, e dizendo: O tempo está
cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede
no evangelho.” (Marcos 1:14,15)
Assuntos como ‘pecado’ e
‘arrependimento’ tonaram-se inadequados para este tempo, e
deixaram de ser tratados em muitos púlpitos. Isso porque o que se
prega tem que primeiro passar pelo crivo da opinião pública, para
agradar a audiência e cooperar com a ambição do crescimento fácil
que domina corações de tantos pregadores. Se o sermão for “duro
de ouvir”, a frequência tende a diminuir, coisa que deve ser
evitada (João 6:60,66). É óbvio que nenhum falso pregador admitirá
isso, porém suas práticas os denunciam: atenuar a mensagem, abordar
temas de interesse dos ouvintes, ser politicamente correto, proferir
sermões de autoajuda, recorrer à psicologia e adotar outras
práticas que facilitem a ‘multiplicação’ é quase que
padrão. Daí vemos templos cheios de pessoas que não são
confrontadas com sua pecaminosidade, em decorrência do que não
experimentam verdadeira conversão. É certo que se o pecado não é
denunciado, as consciências são aplacadas quanto à culpa e à
necessidade de arrependimento.
Quem prega um “evangelho” que não expõe a
natureza pecaminosa dos que perecem sem Cristo, que não chama ao
arrependimento, engana seus ouvintes e admite na membresia da igreja
pessoas sem salvação, tornando-se, perante o Senhor, culpado pelas
almas que ajudou a encaminhar ao inferno. Contra estes profere o Todo
Poderoso: “o seu sangue eu o requererei da tua mão” (Ezequiel
33:6,8).
Pecadores não podem ir ao Salvador sem abandonar
seus pecados. Por isso, qualquer que pregue um outro “evangelho”
que não convide ao arrependimento, apresenta um falso cristo e
anuncia uma falsa salvação.
“Arrependei-vos” foi a primeira
mensagem proclamada publicamente por Jesus, e é também a mensagem
mais urgente que qualquer igreja e qualquer pregador verdadeiramente
cristão tem de anunciar.
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