Pr. Cleber Montes Moreira
“Como está escrito: ‘Não há
nenhum justo, nem um sequer… Todos se desviaram, tornaram-se
juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem
um sequer (…).’ Pois todos pecaram e estão destituídos da
glória de Deus.” (Romanos 3:10, 12, 23 – NVI – Leia todo o
capítulo)
Se você tomasse conhecimento
sobre uma grande tragédia capaz de ceifar dezenas, centenas,
milhares de vidas, ou até mesmo povos inteiros, pessoas
desconhecidas, mas também familiares, vizinhos, amigos etc., qual
seria sua reação? Trataria como algo normal e corriqueiro, ou
ficaria preocupado? Pois bem, esta tragédia está ocorrendo, e ela
tem nome: PECADO. O pecado é a maior tragédia de todos os tempos.
Ele mata desde o Éden e se manifesta nefastamente por meio dos
pensamentos, sentimentos e comportamento humano. Já matou e continua
matando mais que a fome, mais que todas as guerras, doenças e
catástrofes juntas. O pecado é, entre todas, a maior desgraça da
história.
Paulo disse que “todos
pecaram”, que “não há um só justo”, que todos, sem exceção,
são pecadores, e que a recompensa do pecado é a morte (Romanos
6:23). A maioria está tão acostumada com o pecado que nem percebe
sua gravidade, por isso repito: O resultado do pecado é a morte, e
morte em todos os sentidos: morte física, morte espiritual e morte
eterna. Nada é tão mortífero quanto o pecado!
Talvez você pense: “Eu não
sou tão pecador”; “Eu faço coisas boas, trato bem as pessoas,
não devo nada a ninguém, sou trabalhador, cuido da família, sigo
uma religião...”, porém, diante de Deus todos nós somos como o
“imundo” e toda a nossa bondade, religião, obra e justiça são
como “trapos de imundícia” (Isaías 64:6). Isso significa que
por mais que sejamos bons e corretos diante das pessoas, Deus nos vê
por dentro e contempla toda a nossa impureza (mesmo nossos pecados
ocultos). Você pode argumentar: “Não, eu não sou assim!” Não?!
Não mesmo? Pois bem, faça uma lista de todos os seus pensamentos
maus, de todos os desejos ilícitos que já passaram por seu coração,
de todas as suas intenções ocultas e declare tudo isso,
publicamente, e torne a afirmar: “Eu não sou tão pecador.” Você
faria isso? Eu não! Definitivamente, não! Pois, assim como o
salmista, só me resta confessar: “Senhor, tem piedade de mim; sara
a minha alma, porque pequei contra ti”; “Contra ti, só contra
ti, pequei e fiz o que tu reprovas...” (Salmos 41:4; 51:4).
Quem não reconhece ser um
pecador engana-se a si mesmo, está apartado da verdade e acusa Deus
de mentiroso (1 João 1:8,10). O pecado precisa ser tratado na medida
de sua gravidade, quem o ignora caminha para a plenitude da morte.
Qual a solução para o pecado?
Só há uma: a morte! Isso mesmo, se você quer se livrar do pecado
precisa morrer: mortificar sua carne, se livrar de seu “eu”,
sepultar a si mesmo e nascer outra vez como uma nova pessoa, gerada
não no ventre de uma mulher, mas pelo Espírito Santo (João 3:3).
Você precisa negar a si mesmo, tomar diariamente a sua cruz, e cruz
é lugar de morte (Lucas 9:23). Quando alguém se une a Cristo em sua
morte, participa também de sua ressurreição, vencendo assim o
pecado: “Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com
ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos
escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado. Ora,
se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos”
(Romanos 6:6-8). É assim que Paulo descreve esta experiência de
novo nascimento: “Logo, todo aquele que está em Cristo se tornou
nova criação. A velha vida acabou, e uma nova vida teve início!”
(2 Coríntios 5:17 – NVT).
Você quer experimentar o novo
nascimento e viver uma vida nova, livre do pecado, na comunhão com o
Pai e para a glorificação de Deus? Aceite Cristo como seu Senhor e
Salvador, e deixe o Espírito Santo recriar você. Ele te dará uma
nova vida, um novo sentido, uma nova esperança, e um novo futuro.
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