Pr. Cleber Montes Moreira
“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” (Mateus 5:13)
Num cartaz anunciando um evento na cidade, intitulado “Melhor Quinta-Feira do Mundo”, com a participação de Wesley Safadão, encontrei dentre os apoiadores a logomarca de uma instituição de ensino pertencente a uma família evangélica. Claro que este não é um caso único, pois já vi outras empresas, também de propriedade de evangélicos, apoiarem ou patrocinarem eventos da mesma natureza. Muitas vezes a alegação é de que se trata de um evento cultural. E eu pensando que cultura fosse outra coisa...
Nada contra a pessoa do cantor, nem contra os que gastam dinheiro com suas músicas e shows, já que cada um é livre para fazer o que quer. Porém, o que esperar de uma sociedade que faz de Wesley Safadão um ídolo? O que esperar de crentes que, mesmo indiretamente, seja qual for a justificativa, colaboram financeiramente para a realização ou divulgação de eventos desta natureza?
Penso que um cristão, seja ele dono de um pequeno comércio, como um mercado de bairro, de uma grande empresa, ou mesmo de uma multinacional, deve gerir seus negócios sob a perspectiva cristã, e não por uma visão secularizada. Creio, com sinceridade, que não dá para separar fé de negócios, pois é impossível pautar a vida nos valores cristãos e dirigir os negócios com uma visão relativista. Não dá para servir, ao mesmo tempo, a Deus e a Mamom (Mateus 6:24).
Em Cristo fomos feitos Sal da Terra e Luz do mundo, e por isso devemos viver conforme os valores de Seus ensinos, sem quaisquer concessões. Quem abandona a ética cristã é como o sal que se torna insípido e deixa de fazer a diferença, “para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens”.
concordo plenamente meu amado!
ResponderExcluirGrato. Bom saber que há mais gente pensando assim, que não estou sozinho.
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