Pr.
Cleber Montes Moreira
“Porém,
se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a
quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam
além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais;
porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15)
Estamos
em época de carnaval, quando o reinado de Momo ganha espaço nas
avenidas, praças, clubes, salões, e repercussão nos noticiários.
Nesta semana, a TV mostrou a abertura do carnaval numa capital
brasileira, quando, mais uma vez, Momo recebeu as chaves daquela
cidade.
O
Rei momo é uma figura que vem da mitologia grega, mais precisamente
da deusa “Momus”, filha do Sol e da Noite, considerada a
personificação da sátira, do deboche, da zombaria, do sarcasmo, do
culto ao prazer, das críticas maliciosas etc. Dizem que gostava de
fazer os outros se sentirem culpados, e proferia críticas injustas
simplesmente porque sentia prazer em diminuir a auto estima dos
outros.
Apesar
de ser uma deusa, na Roma antiga era um homem, um soldado considerado
o mais belo, que era designado para representar Momo. Durante os três
dias de festividades, o soldado era tratado como a mais alta
autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Terminada as
comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno.
Mais tarde, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para
representar a fartura, o excesso e a extravagância.
O
rei Momo apareceu no Brasil na década de 1930. Hoje, em cada cidade
onde há carnaval organizado, há eleições para a escolha do rei
Momo.
O
reino de Momo é uma exaltação a carne. Durante o carnaval temos as
mais claras demonstrações do que é a natureza humana, dominada
pelo pecado: licenciosidade, traições, orgias, bebedeiras,
glutonarias, turismo sexual, gravidez precoce e indesejada, e toda
sorte de abusos que desencadeiam traumas físicos, emocionais,
divórcios, homicídios, mortes no trânsito etc. É a carne
produzindo seus frutos. Me parece que Momo representa bem a qual
reino se submetem aqueles que vivem sem Cristo. A simbologia da
entrega das chaves da cidade a Momo indica, inequivocamente, a
realidade de uma sociedade entregue à carne e governada pelas hostes
das trevas.
Diante
de tal realidade, creio que cada um de nós deve escolher a qual
reino servir, se ao reino do mal, que se manifesta por meio da
corrupção no mundo distante de Deus, ou ao reino de Deus, que se
manifesta na vida dos filhos da Luz.
Cristo
ou Momo? Que nossas vidas não sejam um culto à carne, mas um
“sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Romanos 12:1).
Que nossa escolha seja por aquele que é a nossa Luz, e não por
aquele que cega o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4:4).
Pense nisso!
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