Pr.
Cleber Montes Moreira
“Considerei
os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos.”
(Salmos 119:59)
Antigamente,
quando alguém ia viajar por uma estrada desconhecida, logo se valia
de um mapa rodoviário. Geralmente estes mapas eram encontrados em
bancas de jornal, ou distribuídos em postos de gasolina. Neles, o
viajante encontrava um gráfico com a malha rodoviária de certa
região, ou mesmo do Brasil. Assim, era só traçar o trajeto que
poderia ser marcado com caneta ou marca texto. Hoje temos o GPS. Por
meio dele podemos traçar uma rota, e ele ainda nos dá opções para
encurtarmos distâncias. É, sem dúvidas, uma ótima ferramenta que
nos auxilia no trânsito. Entretanto, já ouvimos de pessoas que
foram parar até em favelas, algumas que foram baleadas, outras que
morreram, porque o GPS traçou um percurso errado, por falta de
atualização ou erros em seu banco de dados. Foi o que aconteceu com
Francisco Múrmura e sua esposa Regina Stringari Múrmura, em outubro
de 2015. O casal, que ia do Rio para Niterói, colocou o endereço
de destino no aplicativo do GPS. Em vez serem direcionados para a
Avenida Quintino Bocaiúva, em São Francisco, eles foram levados à
Rua Quintino Bocaiúva, dentro da favela do Caramujo. O carro em que
estavam foi alvo de disparos. Francisco tentou fugir, mas acabou
entrando numa rua sem saída, quando foi novamente alvejado por
diversos tiros antes de conseguir deixar a região. Regina foi levada
ferida para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, onde veio a
óbito.
O
sábio disse: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o
fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12). Sim, há
caminho que parece bom, mas que leva à morte. Por isso é preciso
ter certeza de que o caminho escolhido é o correto.
Jesus
disse aos discípulos: “Mesmo vós sabeis para onde vou, e
conheceis o caminho” (João 14:4). Tomé, porém, respondeu:
“Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o
caminho?” (João 14:5). A dúvida daquele discípulo é a mesma de
muita gente: “Qual o caminho certo para o Céu?”; “O que devo
fazer para ter a vida eterna?” A todos, Jesus responde: “Eu sou o
caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”
(João 14:6). Porém, há muitos que ainda persistem nas incertezas e
não conseguem encontrar o Caminho. Por isso, para todos há um
“mapa”, ou melhor, um “GPS” que não falha, que não traça
rotas erradas e para a morte. De que estou falando? Da Bíblia, é
claro. Nela está escrito: “Bom e justo é o Senhor; por isso
MOSTRA O CAMINHO AOS PECADORES. CONDUZ os humildes na justiça E LHES
ENSINA O SEU CAMINHO” (Salmos 25:8,9 – NVI – grifo do autor).
Não é sem motivo que o Salmista afirmou: “Lâmpada para os meus
pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” (Salmos 119:105).
Cuidado
com o seu mapa, ou GPS. Que ele não seja seu “achismo”, uma
religião, tradição, ou informações vindas de quem não merece
confiança. Considera os teus caminhos, e faça da Bíblia o seu
guia, para que você ande pelo Caminho Eterno, que conduz ao Céu, e
possa, com convicção, dizer em seu íntimo: “Guiar-me-ás com o
teu conselho, e depois me receberás na glória” (Salmos 73:24).
Pense nisso!
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