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Pr. Cleber Montes Moreira
“O homem sábio que pleiteia com o tolo, quer se
zangue, quer se ria, não terá descanso.” (Provérbios 29:9)
Quando Fulano dá sua opinião sobre um certo
assunto, Ciclano discorda, e os dois não se dão por vencidos,
provocam uma discussão sem vencedores. Casos assim me fazem lembrar
do que disse uma ex-presidente que gostava de filosofar: “Não acho
que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai
ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.” [1]
Sempre fui muito franzino e, talvez por isso,
nunca tenha me metido em encrencas na escola, para não apanhar. Uma
de nossas brincadeiras na hora do recreio era a de Cabo de Guerra.
Quase sempre eu perdia, mas, às vezes, usava uma estratégia: quando
conseguia fazer com que o opositor colocasse certa força na corda eu
a soltava, e começava a rir. Esta travessura de criança pode ser
uma boa dica para os adultos, para pôr fim a debates intermináveis
e não produtivos.
Um provérbio da sabedoria oriental diz: “O
homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute.” A peleja entre
dois tolos é disputa de perdedores. Quem teima com o tolo, tolo é.
Quem alimenta discussões vãs, demonstra ser tão maduro quanto uma
criança teimosa. A melhor resposta que se pode dar ao tolo é o
silêncio. É melhor agir com sabedoria do que ter “razão”.
Creio que nestas situações possamos aplicar o mesmo princípio
ensinado por Jesus, o de que não se deve lançar pérolas aos porcos
(Mateus 7:6), bem como o conselho dado por Paulo a Timóteo (2
Timóteo 2:23) para evitar controvérsias tolas e fúteis, que quase
sempre acabam em rixas. Portanto, quando o tolo insistir, siga aquela
velha instrução: Solta a corda, e ele cairá por sua própria
força.
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1 Dilma
Rousseff
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