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Pr.
Cleber Montes Moreira
“Não
porei coisa má diante dos meus olhos...” (Salmos 101:3)
Intriga,
traição, adultério, incesto, pornografia, ganância, suborno,
roubo, violência… Quais pecados está afetando sua vida? Muita
gente, mesmo sem perceber, está sentimentalmente envolvida com essas
e outras práticas. As tramas das novelas, realitys shows e outros
programas de TVs estão cheios delas, e o telespectador é levado a
um envolvimento emocional com esses enredos, às vezes na torcida
para que a amante tome o lugar da esposa, para que um relacionamento
sexual fora dos padrões bíblicos seja concretizado e/ou aceito pela
família, para que um vilão ou vilã tenha êxito numa guerra por
poder, para que um funcionário lese seu patrão, para que um roubo
seja consumado, para que o bandido vença o mocinho etc. Você já
esteve, no sofá de sua casa, na torcida por alguma prática
biblicamente ilícita ou pecaminosa?
O
prazer neste tipo de entretenimento afeta a vida em família e
dissemina (des) valores que passam a gerar ‘sentimentos’,
‘desejos’ e até mesmo orientar pessoas. É certo que uma
esposa que torce por um caso de adultério na telinha não
deseja que seu marido a traia, porém, sem intenção, ela acaba
legitimando a prática por aprová-la num outro contexto.
Estas
coisas afastam pessoas e famílias inteiras da presença de Deus.
Muitos crentes deixam de lado entretenimentos saudáveis, se
descuidam do relacionamento familiar, abandonam a devoção doméstica
e até os cultos em suas igrejas. Alguém que esteja envolvido
sentimentalmente com o pecado, ainda que não o pratique, se
enfraquece social, moral e espiritualmente. Todo envolvimento
emocional com o pecado consiste em pecado. Devemos lembrar que as
tentações chegam muitas vezes pelos olhos, penetram a mente e o
coração, alimenta os desejos carnais, e tais desejos, concebidos,
dão à luz o pecado, e o pecado consumado gera a morte (Leia Tiago
1:15). É Jesus quem nos ensina que um desejo pecaminoso, acolhido no
coração, antes mesmo de ser consumado, já é pecado (Mateus 5:28).
Isso me faz lembrar o que dizia um velho amigo: “Mesmo que um
pássaro não pouse em sua cabeça, ele poderá sujá-la. Por isso, o
melhor é vigiar”.
Evite
o mal. Não se envolva sentimentalmente com qualquer prática que
desagrade a Deus. Faça com sinceridade o mesmo propósito que fez o
salmista: “Não porei coisa má diante dos meus olhos...”.
A luz ou as trevas penetram em você por meio deles (Mateus 6:22,23);
é você quem escolhe quando abrir ou fechar a porta.
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