Pr. Cleber Montes Moreira
“Não está aqui, mas ressuscitou...” (Lucas
24:6)
O túmulo está vazio,
Cristo ressuscitou,
Os ídolos estão mortos,
Mas vivo está o meu Senhor!
A manhã gloriosa da ressurreição evidencia a
singularidade do cristianismo e sua supremacia sobre as religiões.
Nós cristãos servimos ao Deus vivo, àquele que se fez carne,
habitou entre nós, se entregou para ser morto em nosso lugar na
cruz, mas ressurgiu e vivo está. O túmulo vazio é o maior
argumento da fé cristã e, ao mesmo tempo, o maior problema para
qualquer sistema religioso. Todos os deuses e ídolos dos povos foram
vencidos pela morte e nada podem fazer por quem neles crê. Enquanto
Cristo está à destra do Pai e intercede por nós (Romanos 8:34), os
demais deuses ou existem apenas no imaginário humano, ou estão
sepultados, ou enfeitando grutas e catedrais sem poder para ajudar
àqueles que lhes dirigem suas preces. O Cristo se relaciona conosco,
mas os outros deuses “são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não veem. Têm ouvidos,
mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não
apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua
garganta” (Salmos 115:4-7). Mesmo os servos do passado não podem
interceder pelos vivos, “porque há um só Deus, e um só Mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2:5), bem
como “não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu
não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser
salvos” (Atos 4:12 – NVI). Cristo está acima de tudo e de todos,
de forma que o cristão pode, como Maria, dizer: “A minha alma
engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu
Salvador” (Lucas 1:46,47).
Meu Deus está vivo, e o seu? Meu Deus está nos
céus de onde virá para me buscar; e o seu, onde está? Meu Deus se
relaciona comigo: me vê, me ouve, fala, orienta, expressa seu amor e
demonstra seus cuidados por mim; e o seu, o que faz?
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