Pastor Cleber: setembro 2020
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Mamãe ou Papai?

 “Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.” (1 Coríntios 1:19)

mamãe ou papai

Opinião


Pr. Cleber Montes Moreira


A Revista Crescer publicou, no dia 23 de setembro, com base numa entrevista com a enfermeira Aline Oliveira, matéria intitulada “Homem trans descobre gravidez de gêmeos com cinco meses”1. No texto o uso de “ele”, “dele”, “o gestante”, “o paciente” etc., segue a tendência do “politicamente correto” como padrão quase universal adotado pela imprensa. Em certo momento a entrevistada, tratando sobre a decisão “do gestante” por ficar com os bebês, após desistir de entregá-los para adoção, diz: “É legal o posicionamento dele, ele diz que não vai ser mãe, vai ser pai”. Entretanto, logo após escorrega ao afirmar: “Ela disse que não se sente confortável em amamentar e nós percebemos já o incomodo dele com os seios crescendo por causa do leite. É um sofrimento para ele” — a entrevistada começa com “ela”, depois usa os pronomes “dele” e “ele”.

Não trato aqui especificamente sobre o caso deste “grávido” — o debate não é sobre pessoas —, mas sobre a questão da gravidez (indesejada ou não) de “homens trans” como algo que ocorre com certa frequência2, o que demonstra que a negação do sexo biológico afronta a natureza, e ela não deixa barato.

Pense comigo: Como um “homem trans” engravida? Fazendo sexo, obviamente que assumindo na hora do ato o papel de mulher. E como podemos chamar homem alguém que tem vagina, útero, menstrua, engravida, os seios crescem durante a gravidez e é capaz de amamentar? Por mais que a falsa ciência queira negar o padrão de Deus e colaborar na perversão humana, a natureza, seguindo o curso determinado pelo Criador, sempre prega uma peça nos “sabichões” — e assim o Eterno vai destruindo a “sabedoria dos sábios” e aniquilando a “inteligência dos inteligentes”.

Segundo o Dicionário Michaelis Online, homem é “o ser humano do sexo masculino”3, enquanto mulher é “ser humano do sexo feminino”4. É evidente que isso não é uma “construção social”, mas determinação daquele que “homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). Jesus mesmo afirmou: “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea” (Marcos 10:6), e isso não pode ser mudado — a natureza está aí para provar.


1 https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/noticia/2020/09/homem-trans-descobre-gravidez-de-gemeos-com-cinco-meses.html (acessado em 23 de setembro de 2020)

2 No dia 24 de setembro de 2020 fiz uma busca no Google por “homem trans engravida” obtendo “aproximadamente 35.800 resultados”

3 https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/homem/

4 https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/mulher/

Sobre falsos profetas

Os falsários da Palavra têm conhecimento intelectual sobre Deus, conhecem a Bíblia, mas sua pregação e comportamento contrariam os valores cristãos — o evangelho que pregam é cheio de sutilezas, forjado para enganar

Falso evanhgelho
Imagem: Pixabay

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


Pr. Cleber Montes Moreira


Certo dia, deixaram em minha mesa um artigo muito interessante, no qual o autor discorreu sobre dinheiro e prosperidade. Com certeza, a pessoa que deixou o texto o fez em tom provocativo, como uma brincadeirinha, já antevendo minha reação.

O autor falou sobre prioridades, ensinou que o dinheiro não é tudo, que não se deve amar e se deixar escravizar por ele etc. Coisas com as quais concordo. O único detalhe, capaz de me causar indignação, é a assinatura do texto. O autor é um dos maiores pregadores da prosperidade de nosso tempo, construtor de megatemplo, dono de rede de comunicação, vendedor de livros e de ilusões a incautos. Percebe-se aqui algo terrível: ele tem conhecimento intelectual sobre Deus, conhece a Bíblia, mas, na prática, sua pregação e comportamento se opõe aos valores do evangelho. É um enganador, um falso profeta, que se enriqueceu com dinheiro de fiéis. Basta uma busca pelo YouTube e lá encontraremos vídeos deste bispo, ensinando seus pastores sobre como tirar dinheiro das pessoas. Ele tem conhecimento intelectual, mas não conhecimento experiencial de Deus. É o tipo de incrédulo travestido de crente; um lobo em pele de ovelha — um incrédulo oculto.

Um jovem, muito habilidoso na música, ex-membro da igreja à qual servi, mudou-se de cidade. Um conhecido seu encontrou-se com outra pessoa, também daquela cidade, e perguntou: “Como está fulano?” A resposta foi: “Fulano está muito bem! Fundou uma igreja, já comprou carro, está enriquecendo…” Mais um conhecedor intelectual do evangelho, sem, entretanto, experiência transformadora com Cristo. Como estes, há muitos outros. O apóstolo Paulo assim os descreve: “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo” (2 Coríntios 11:13). Conhecem a Luz, mas amam as trevas (João 3:19). Podem ter muito conhecimento da Bíblia, história, teologia, filosofia, mas não têm vida com Deus. São conhecedores do evangelho, mas não praticantes. O seu conhecimento não está à disposição do Reino de Deus, mas de seus próprios propósitos. Eles não fazem parte do Reino, não trabalham para o Reino, mas querem construir o próprio reino ou império.

Porque não os enviei, diz o Senhor, e profetizam falsamente em meu nome…” (Jeremias 27:15).

Evangelho abracadabrista

 O precioso nome do Senhor Jesus tem sido vilipendiado por aqueles que o tomam indevidamente. “Em nome de Jesus” é a frase predileta de falsários da Palavra disfarçados de “homens de Deus”, que estão por aí enganando gente incauta

cruz e vela
Imagem: Pixabay

“E, havendo atravessado a ilha até Pafos, acharam um certo judeu mágico, falso profeta, chamado Barjesus.” (Atos 13:6)

 

Pr. Cleber Montes Moreira


Há pessoas que quando querem emagrecer, optam por dietas, remédios e até cirurgias para conseguirem seu intento. Mas, um pastor de Cariacica, na Grande Vitória, virou notícia em vários jornais por causa da promessa de emagrecimento instantâneo, que ficou conhecido popularmente por lipoaspiração divina. Disse o religioso, em entrevista a um jornal:

— Alguns estão acima do peso por problemas na tireoide e hipófise, mas já escutei o testemunho de fiéis que sentem como se tivessem passado por uma cirurgia e ficam até com cicatriz. Deus foi o cirurgião1.

Segundo ele, os fiéis que recebem a oração sentem como se ficassem anestesiados, entram em sono profundo e, quando acordam, já estão mais magros.

Quando tomo conhecimento de episódios como este, seja pelos jornais, pela TV ou outras fontes, logo penso numa palavra: abracadabra! Minha conclusão é que muita gente é iludida por um evangelho “abracadabrista”.

Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, “abracadabra” significa:

1. Palavra cabalística a que se atribuía a virtude de curar moléstias. 2. Amuleto com essa palavra inscrita. 3. [Figurado] Crença supersticiosa no poder dessa palavra. 4. Fórmula pronunciada geralmente na crença de que invoca poderes mágicos ou sobrenaturais. 5. Palavra ou expressão que não se percebe.

Conforme o Dicionário Web:

Palavra mágica, a que os antigos atribuíam a virtude de curar moléstias várias, e cujas letras deviam ser escritas em triângulo, de modo que pudesse ser lida de todos os lados.

Hoje, é uma palavra à qual se atribuem poderes mágicos. É bastante usada como palavra de encantamento por mágicos, ilusionistas, encantadores, feiticeiros etc. Provavelmente você já a tenha encontrado num livro, escutado num filme ou desenho animado e, talvez, a proferido durante alguma brincadeira de criança. Já “abracadabrista” diz respeito à “que ou pessoa que pratica abracadabra”.

O evangelho abracadabrista é cheio de magia e encantamentos:

“Abracadabra”, e o doente é curado;

“Abracadabra”, e a vitória é decretada;

“Abracadabra”, e o espírito mau é amarrado;

“Abracadabra”, e o sonho é interpretado;

“Abracadabra”, e uma nova profecia é revelada;

“Abracadabra” para emagrecer;

“Abracadabra” para deixar de fumar;

“Abracadabra” para prosperar;

“Abracadabra” para arranjar marido;

“Abracadabra” para trazer o amor de volta em sete dias etc.


O que muda, infelizmente, é a palavra de ordem para que a magia ou milagre se realize: o nome santo de nosso Senhor Jesus. Sim, o nome precioso de Cristo tem sido vilipendiado por aqueles que o tomam indevidamente. “Em nome de Jesus” é a frase predileta de ‘bruxos’ disfarçados de “homens de Deus”, que estão por aí enganando gente incauta. Não é sem motivo que o próprio Cristo tenha dito: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” (Mateus 7:15). E, ainda: “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos” (Mateus 24:11). Eles não são enviados de Deus, embora profetizem falsamente em seu nome (Jeremias 27:15). Eles não merecem crédito, mas desprezo.           

Não se iluda, caro leitor, o verdadeiro evangelho não é mágica, nem encantamento, mas o poder de Deus para a salvação (Romanos 1:16). Não consiste em instrumento para a realização da vontade humana, mas na Palavra Viva e transformadora de vidas que se rendem a Cristo. O engano escraviza, mas a Verdade liberta. Pense nisso!


1 http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2013/11/pastor-promete-emagrecimento-instantaneo-atraves-da-oracao-no-es.html (acessado em 25 de abril de 2015)


Varinha de Condão

Os empreendimentos religiosos se sustentam por duas iniciativas: o desejo do (in)fiel, incauto, que busca soluções e/ou prosperidade fácil, e a ambição do lobo voraz, aproveitador, falsário da Palavra. Ambos pecam pelo apetite carnal e se afastam cada vez mais de Deus; o primeiro, às vezes, pela ignorância (e ganância), o segundo pela má-fé

vara mágica
Imagem: Pixabay

“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.” (2 Pedro 2:1-3)


Pr. Cleber Montes Moreira


O que é uma vara de condão? É uma pequena vara usada por fadas, feiticeiros, mágicos e afins, que supostamente tem atributo especial ou poder sobrenatural para exercer uma influência negativa ou positiva e, hipoteticamente, mágica. Enquanto escrevo estas primeiras linhas, meu filho de seis anos* lê e observa:

— Pai, isso não existe!

Tudo bem, não se desespere, pois a Teologia da Prosperidade criou, faz algum tempo, diretamente de sua oficina, a caneta ungida. As esferográficas made in China, ungidas pelo “homem de deus” em algum monte por aí, prometem ser a vara de condão para quem quer passar em provas, concursos públicos, assinar contratos, abrir empresas etc. Para ter uma, basta ofertar, quer dizer, semear, a pequena quantia de cem reais. Uma proposta tentadora, já que os benefícios trazem retornos infinitamente maiores.

Pesquisando sobre o assunto, encontrei num site de leilões e compras virtuais uma caneta de marca nacional, também ungida, e cujo anúncio contém as mesmas promessas. Não sei se uma franquia da loja anterior, digo, igreja, ou se algum novo empreendedor, digo, homem de deus, que abriu concorrência. Fato é que já existem outros “investidores” oferecendo o mesmo produto, um gritando mais alto que o outro para atrair a freguesia.

Não é de hoje que objetos ungidos têm sido colocados nas prateleiras do mercado da fé. Água ungida, sal ungido, lenços, mantos, óleos, alianças, saquinhos de cimento, tijolos, colher de pedreiro, chaves, rosas, meias de algodão, lâmpadas benzidas em Israel, vassouras, kits de beleza, rendinha do milagre, fronha… Ufa! Quase perdi o fôlego. Não dá para listar aqui todos os itens, até porque O Fantástico Mundo dos Empreendedores da Fé sempre surpreende com alguma novidade1. É a lei da oferta e da procura que viabiliza os negócios de quem vende e quem compra. Chamar isso de evangelho é apenas questão de marketing; usar a Bíblia e afirmar falar em nome de Deus sempre dá bons resultados. A “fé”, sem a qual o “milagre não acontece”, é a “vara de condão” dos encantadores.

Os empreendimentos religiosos se sustentam por duas iniciativas: o desejo do (in)fiel, incauto, que busca soluções e/ou prosperidade fácil, e a ambição do lobo voraz, aproveitador, falsário da Palavra. Ambos pecam pelo apetite carnal e se afastam cada vez mais de Deus; o primeiro, às vezes, pela ignorância (e ganância), o segundo pela má-fé.

Se você busca sinceramente a Deus, esteja atento: Varinha de Condão não existe! Nossa esperança em Cristo não deve ser apenas para este mundo (1 Coríntios 15:19). O evangelho não é uma promessa de soluções fáceis, imediatas e temporais, mas a Boa Nova de perdão e salvação para aquele que, pela fé, renunciar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir após o Salvador (Lucas 9:23).


* Texto escrito em 2018


1 Veja aqui alguns destes objetos “ungidos”: https://www.youtube.com/watch?v=0o6rciU1SHY (acessado em 19 de abril de 2018).

Perfeita, Eficaz e Suficiente

Nós temos a Bíblia, nosso fundamento de fé, onde encontramos toda a revelação de Deus, segundo Seu propósito, para por meio dela orientarmos nossas vidas

lendo a Bíblia
Imagem: Pixabay


“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1:21)


Pr. Cleber Montes Moreira


É comum em alguns cultos alguém levantar dizendo ter recebido uma palavra de Deus, trazendo uma nova profecia, uma revelação, um recado… Temos profetas nos dias atuais? Se temos, esta é a forma de agir dos profetas de hoje?

Paulo, escrevendo aos Coríntios, disse: “Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.” (1 Coríntios 14:1). Então, profetizar é um dom. Entretanto, é preciso compreender que o ministério dos profetas no Velho Testamento se dá num contexto e numa forma diferente do modo como ocorre no Novo, especialmente no contexto do cristianismo. Antes, as profecias eram dadas por inspiração, hoje, porém, por iluminação. Os profetas de antes não tinham a Bíblia como a temos hoje, e a revelação de Deus se deu de uma forma progressiva (Hebreus 1:1). Hoje esta revelação está completa, perfeita, não tendo necessidade de nenhum acréscimo. Nós temos a Bíblia, nosso fundamento de fé, onde encontramos toda a revelação de Deus, segundo Seu propósito, para por meio dela orientarmos nossas vidas.

O profeta de hoje tem a luz do alto, dada pelo Espírito Santo, o Ensinador, para que compreenda e transmita com fidelidade aquilo que outrora fora revelado, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. O profeta que omitir, ou acrescentar algo às profecias, será tido como infiel, falso, incrédulo e digno de severa punição. É o que diz a Bíblia: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” (Apocalipse 22:18-19 — grifo do autor).

Para não sermos enganados, precisamos conhecer a Bíblia. É o conhecimento da Santa Palavra que nos ajudará a discernir os falsos dos verdadeiros profetas, como disse João: “Amados, não creiais a todo o espírito1, mas provai se os espíritos2 são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 João 4:1). Portanto, todo aquele que proferir algo que destoe da Bíblia, proferirá uma falsa profecia e, portanto, será considerado um falso profeta. Quem se levantar com uma nova revelação falará pelo homem, e não em nome de Deus, pois tudo quanto Deus quis revelar está na Bíblia. Não importa o título que ostente o falso profeta: pastor, bispo, apóstolo, evangelista, irmão ou irmã de oração… As Sagradas Escrituras dizem: “A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele” (Lucas 16:16). Depois de João não houve nenhuma revelação nos moldes do Antigo Testamento, nem haverá, mas sim a iluminação divina para que, compreendendo as profecias, os profetas de hoje anunciem clara e fielmente o reino de Deus, chamando pecadores ao arrependimento e à salvação em Cristo.

Mais uma vez recordo de Martinho Lutero, que disse: “Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir.” Portanto, não me procurem com uma outra palavra, ou outra revelação além das Escrituras, seja dada por palavras, sonhos, visões etc. Eu tenho a Bíblia. Ela me basta. Ela é perfeita, eficaz e suficiente. O que for além dela é de procedência maligna, é mentira e não merece crédito.


1 Aqueles que são movidos por espíritos enganadores proferem falsos ensinos.

2 Todo ensino deve ser confrontado com as Escrituras para que seja comprovada ou não sua autenticidade.


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