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Imagem: Pixabay |
ORAR PELOS
INIMIGOS
Pr. Cleber Montes Moreira
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os
que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos
maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que
está nos céus.” (Mateus 5:44)
Um escritor perguntou: “Qual foi a última vez
que você orou por um inimigo?” Interceder por alguém que nos
tenha por inimigo é algo quase inconcebível por mentes seculares,
mas também, e infelizmente, por mentes ditas evangélicas. Ao
contrário do que nos ensina a Bíblia, em seus sermões, letras de
músicas e frases de efeito, o povo “gospel” revela sua sede
incontrolada por “justiça” e triunfo contra seus adversários. A
cultura do “queima ele, Senhor”, do “vou entregar fulano nas
mãos de Deus”, do “Deus haverá de fazer justiça”, do inimigo
“entre a plateia e você no palco” é crescente. A letra da
música “Sabor de Mel” é uma boa ilustração deste sentimento
nefasto.
Certa vez recebi, via rede social, a seguinte
mensagem: “Que Deus dê vida longa a todos os nossos inimigos para
que eles possam um dia aplaudir de pé a nossa vitória!” Alguém
com este pensamento intercederia por seus inimigos? Creio que não! O
desejo aqui exposto é de vingança, e não de amor.
Ao contrário deste comportamento, cada vez mais
comum, Jesus nos ensina valores elevados, dentre os quais destaco:
amar os inimigos, fazer bem aos que nos odeiam, bendizer os que nos
maldizem, orar pelos que nos caluniam, ser longânime, benevolente,
perdoar, exercer a misericórdia e fazer às pessoas tudo o que
queremos que nos façam (Leia Lucas 6:27-37).
Quando oramos e adotamos uma atitude cristã
diante dos adversários, além de darmos um bom testemunho, não
somente temos a possibilidade de vermos suas vidas transformadas,
mas, principalmente, o nosso coração é transformado e ficamos
ainda mais parecidos com Cristo.
Lembre-se que nós vencemos não quando resistimos
ou lutamos com nossas forças, mas quando oramos e agimos na
dependência de Deus. Um coração verdadeiramente cristão não
nutrirá o ódio nem o desejo de vingança, mas o amor incondicional,
fruto da presença do Espírito Santo na vida do salvo.
“Qual foi a última vez que você orou por um
inimigo?” Sua resposta, mais do que você imagina, dirá muito
sobre quem você realmente é. Pense nisso!
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