Já
declarei minha frustração com o fato de que a cruz foi posta de
lado no louvor e na pregação atuais. No visual, alguns a trocaram
pela estrela de Davi. Nos cânticos, foi substituída por expressões
vazias, como “voar nas asas do Espírito”. Há um cântico que
fala do rio que salva. É a salvação aquática, não pela cruz.
Muitos púlpitos pregam o trono do cristão na terra (riquezas, saúde
plena, vida sem problemas), não o chamado de Jesus para tomar a
cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome
cada dia a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23).
A
cruz é ofensiva ao pecador. Ela declara que nossos esforços nada
valem para a salvação e que nossa virtude não nos justifica diante
de Deus. A cruz diz o que somos sem meias palavras. Ela declara que
somos pecadores e que precisamos do perdão que vem dela. Há hoje
muito falatório com o nome do Espírito Santo, mas será que o
Espírito leva a afastar-se da cruz e a perder o fascínio por ela? O
Espírito apaga a cruz na vida da igreja? Sem a cruz a igreja não
existe. Nossa redenção efetuou-se nela: “E eles cantavam um
cântico novo: Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus
selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente
de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.9). Somos o povo
formado pelo sangue vertido na cruz.
A
cruz declara a falência dos homens, mas também o poder de Deus:
“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo,
mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (1Co
1.18). Para um mundo em trevas, a cruz não faz sentido, mas foi ela
que Deus escolheu e que o Filho aceitou. É nela que o Salvador
oferece perdão aos pecadores. Pregação que não exalta a cruz,
culto não faz a cruz brilhar e cânticos que não avultam a cruz em
nosso coração, falharam.
No
salão de cultos da PIB de Nova Odessa está o texto de 1Coríntios
1.23: Bet mes sludinam Kristu krusta sisto (Mas nós pregamos a
Cristo crucificado). Isto deveria estar impregnado na vida de cada
igreja. Os judeus queriam sinais. Há cristãos com alma judia.
Querem sinais de todo jeito. Os gregos queriam sabedoria. Há
cristãos com alma grega. Querem filosofar. Deus propõe a cruz. Não
há outro plano. É a cruz. Ela simboliza a religião verdadeira: a
linha vertical, na direção de Deus. A horizontal, na direção dos
homens. Graças à cruz podemos nos relacionar bem com Deus e com os
homens.
Não
se apague a cruz da nossa mente e do nosso coração. Somos o povo da
cruz. Ela é a nossa glória. “Quanto a mim, que eu jamais me
glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo…” (Gl
6.14).
De
um fascinado pela cruz,
Pr.
Isaltino Gomes Coelho Filho Fonte: http://www.isaltino.com.br/2013/01/a-cruz-nossa-gloria/
Parabéns Pastor, pela exposição de fatos que são imutáveis. Embora muitos queiram dar um "jeitinho" para fugir da pregação da Cruz. Que Deus nos abençoe e nos dê força e coragem para pregar sobre este designo. Eduardo Cardozo
ResponderExcluirMérito do Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho.
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirSabemos que em Cristo somos novas criaturas; "mas como diz o ditado, muitos entraram no Evangelho, mas que o Evangelho não tem entrado neles"... Por isto que "As Escrituras Sagradas" nos diz em Mt. 20:16 - "Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos"... Ir. Rogério Silva (84) 99120-9471