Pastor Cleber: agosto 2018
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É NA CRUZ QUE VENCEMOS

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Pr. Cleber Montes Moreira


Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7)


Tenho visto muitas receitas de bolo sobre como vencer o diabo. O tema “batalha espiritual” está sempre em pauta, na maioria das vezes tratado de forma fantasiosa. Livros e mais livros, vídeos com mensagens sobre o tema etc., dão dicas sobre como lutar contra as hostes malignas. Na verdade não podemos vencer o inimigo com métodos humanos, nem mesmo com métodos supostamente espirituais mas desconexos do ensino Bíblico. Nossa força, inteligência, amuletos, superstições, religiosidade e outros recursos não bastam. Não podemos vencê-lo por nós mesmos. Mas, há um lugar onde isso é possível: na Cruz! Lá é lugar de morte, onde nossos desejos pecaminosos, intenções malignas, paixões, língua afiada, egoismo e toda inclinação má é crucificada. É na cruz que renunciamos à velha vida e nos sujeitamos a Deus, onde a natureza pecaminosa é exposta à vergonha e morte. É lá que morremos para nós mesmos, para que, então, vivamos para o Autor e Consumador de nossa fé. É na cruz que sentimos nossas misérias, lamentamos, choramos e nos humilhamos perante àquele que nos dá razão para sorrir e que nos exalta. É na cruz que morremos como escravos para, então, nascermos livres. Por isso o diabo odeia a cruz.

É verdade que mesmo sendo salvos seremos ainda tentados, e teremos de lidar com a sombra do velho homem. Porém, sempre que isso ocorrer, lembremo-nos de que a velha natureza foi mortificada na cruz, e agora, feitos novas criaturas, nos submetemos ao Senhor para que andemos em novidade de vida.

Se o Maligno quiser nos apanhar em laços, resistamos, persistentemente, negando nossa carne e suportando, diariamente, a nossa cruz. Se o Adversário proferir acusações contra nós, tenhamos em mente que “agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1). Não derrotaremos Satanás com ‘fórmulas mágicas’, mas podemos resisti-lo na cruz; é lá que vencemos.

“AMANTES DE SI MESMOS, AVARENTOS”

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Pr. Cleber Montes Moreira

Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos.” (2 Timóteo 3:2 – grifo do autor)


O termo φιλάργυροι (philarguros), traduzido por avarentos, significa, literalmente, “amantes da prata” ou “amantes do dinheiro”. Este espírito cobiçoso chamado avareza é uma forma de idolatria, pois o dinheiro é tratado como a prioridade da vida, em razão de que a pessoa passa a desprezar valores importantes, pessoas e o próprio Deus. O dinheiro torna-se o seu “sol”, em torno do qual gira seus interesses.

A avareza é característica presente nos “amantes de si mesmos”. Alguém impregnado do amor próprio valorizará tudo aquilo que puder ser usado para satisfazer sua cobiça, por isso terá obsessão pelo dinheiro. Não é sem motivo que Paulo escreveu que “o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos” (1 Timóteo 6:10 – NVI). Sim, o amor ao dinheiro provoca muitos males: O amor ao dinheiro leva a apostasia. Por amar ao dinheiro, pessoas gastam tempo demasiado no trabalho, deixando a família, os amigos e tantas coisas importantes para segundo plano. O amor ao dinheiro sufoca os bons sentimentos e torna a pessoa insensível. Todos os que se corrompem na política o fazem pelo amor ao dinheiro. Pelo amor ao dinheiro, ou ao que o dinheiro pode comprar, pessoas brigam, traem umas as outras, mentem, caluniam, roubam, matam… Plutarco disse que “a avareza é um tirano bem cruel; manda ajuntar e proíbe o uso daquilo que se junta; visita o desejo e interdiz o gozo”. Considerando seu poder nefasto, não é sem motivo que seja uma das marcas dos “tempos trabalhosos” aos quais Paulo se refere.

Se há um conselho oportuno que possa ser considerado em relação ao exposto, é este: Seja senhor e não servo do dinheiro. Considere o dinheiro como bênção, e não como combustível da cobiça. Use-o de maneira inteligente, para abençoar a si, a sua família e aos que dele necessitam; faça-o de modo generoso. Administre-o de forma que Deus seja glorificado. Seja fiel no sustento da Obra e colabore para a expansão do evangelho. Fazendo assim seu coração estará no Céu, e não na Terra “onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mateus 6:19).

“AMANTES DE SI MESMOS”

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Pr. Cleber Montes Moreira

Porque haverá homens amantes de si mesmos...” (2 Timóteo 3:2a)

Não podemos cultivar a esperança ilusória de que este mundo melhorará, embora seja natural que assim desejemos e para isso nos esforcemos, pois “todo o mundo está no maligno” (1 João 5:19) e reservado para o juízo. Tanto o que está fora dos templos quanto o que está dentro deles tem experimentado a corrupção. Aliás, entre o mundo e as denominações religiosas, incluindo as evangélicas, de modo quase generalizado, já não há mais fronteiras. A globalização não está apenas na economia, na política, mas também nas religiões. O ecumenismo tornou os divergentes em parceiros de “fé comum”, gerou “comunidades”, e com discursos de amor, tolerância e justiça contribuiu para o surgimento de uma “onda inclusiva” abarcada por uma nova teologia firmada numa “hermenêutica popular”. Daí, para justificarem tais transformações, textos bíblicos foram ressignificados, passaram a fazer a “leitura popular da Bíblia”, e mesmo versões de “bíblias inclusivas” (prefiro com minúsculas!) foram lançadas no mercado, bem como literaturas de apoio. Hoje cantor gospel se apresenta e colabora com terreiro de candomblé, líderes espirituais pregam o universalismo, desprezam o casamento e o modelo bíblico de família, discursam em favor do aborto e outras “causas”, igrejas evangélicas colocam bloco no carnaval, aceitam membros LGBTs, e os pilares da fé cristã são substituídos por apenas uma doutrina: a do “amor”. “Amor” sem compromisso com a Verdade, que se presta para encher templos de pessoas que não suportam a sã doutrina, mas têm prazer nos afagos dos falsos mestres. Porém, o “amor” que alarga o caminho para o Céu é heresia; é estratégia do diabo para encher o inferno. Este falso amor tem se consolidado como o principal tema religioso destes “tempos trabalhosos”. Mas, o que este “amor” esconde, a sua verdadeira motivação, é denunciado aqui pelo apóstolo: “Porque haverá homens amantes de si mesmos...” O que sucede é uma lista de atitudes pecaminosas que derivam deste sentimento egoísta, e que culmina no que alguns chamam de “eulatria”. Quando o ego toma o lugar da divindade, todas as motivações e ações tornam-se adequadas para elevar o “homem mau” ao status de deus e satisfazer todos os seus interesses.

Você já pensou que o caos que enfrentamos na sociedade tem origem no amor próprio? Pessoas sem o temor de Deus, que cultuam a si mesmas, estão dispostas a qualquer coisa para fazerem prosperar os seus intentos. Tudo o que fazem é em função do seu prazer, da sua vaidade, da sua avareza, do seu orgulho…. Quanto aos falsos mestres, até o “evangelho” que pregam, ainda que regado de “amor”, é para a sua própria glória: “amantes de si mesmos” não podem amar e honrar a Deus. Pense nisso!

“TEMPOS TRABALHOSOS”


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Pr. Cleber Montes Moreira

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” (2 Timóteo 3:1)

É admitido que o autor, por causa da maldade e apostasia crescente em seu tempo, pensasse que aqueles dias antecediam a breve volta do Senhor. Champlin explica que: “Não há que duvidar que o autor sagrado pensava que estava nos últimos dias, ensinando profecias sobre a apostasia que se aplicam àqueles dias, como se isso já estivesse se cumprindo diante de seus próprios olhos.”1 Beacon conclui que “Paulo acreditava na proximidade da volta de Cristo, embora não vivesse para vê-la. O período que Paulo está descrevendo poderia estar logo à frente de Timóteo. E ele o chama tempos trabalhosos.2 Já em sua época muitas heresias eram propagadas e afetavam muito a vida das igrejas, tanto que as epístolas pastorais tinham dentre seus objetivos corrigir desvios. Os judaizantes e os gnósticos, presentes nas igrejas, são tratados com maior atenção pelo perigo que representavam.

Se realmente Paulo tinha em mente que aqueles “tempos trabalhosos” eram sinais da iminente volta do Senhor, o que ele escreveria se conhecesse a era em que vivemos? Embora sua realidade fosse realmente difícil, e mesmo considerando que os hereges com seus falsos ensinos nunca deixaram de trabalhar para interferir na vida das igrejas e contaminar sua doutrina, podemos dizer que neste tempo os que “resistem à verdade” e difundem mentiras (v. 8) se alastram como nunca. Os “homens maus e enganadores” (v. 13) estão por toda parte: pastores, bispos, apóstolos, patriarcas, gurus espirituais etc., representando denominações religiosas ou seguindo “carreira solo”, laborando para enganar incautos e realizarem seus intentos malignos. Não é novidade que expressões como “o mundo está no fim” e “breve Jesus voltará”, dentre outras tantas, sejam pronunciadas em tom de exclamação por aqueles que acreditam que já presenciamos os tempos escatológicos. É natural que, diante dos males desta era, das heresias que se espalham, do falso profetismo que se prolifera como praga, aqueles que têm a esperança da volta do Senhor a considerem como muito próxima. Ainda que o Mestre tenha dito que “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai” (Mateus 24:36), os sinais que evidenciam o Dia do Senhor estão, de modo explícito e inconteste, bem diante de nossos olhos: Vivemos em “tempos trabalhosos”! Não nos compete tentar desvendar o quando, mas sim permanecermos atentos e fiéis, pois Ele mesmo advertiu: “Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis”; “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (Mateus 24:44; 25:13).
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1 Champlin, Russell Norman, Ph. D., Comentário Bíblico, Volume 5, página 385, Hagnos, 2001
2 Beacon, Comentário Bíblico, Volume 9, página 525, CPAD, 2012

FILHO OU CRIATURA?


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“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (João 1:12,13 – AFC)


Pr. Cleber Montes Moreira


Deus se apresenta a nós em sua Palavra em linguagem humana; para o nosso entendimento, na Bíblia, Ele é chamado de Pai. Pai é genitor, é aquele que transmite ao filho o seu DNA. O Criador planejou isso quando nos formou: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gênesis 1:26). Este verso revela a intenção divina de transmitir a nós virtudes encontradas em Seu Ser. Ele nos fez seres espirituais, emocionais, morais, com capacidade intelectiva, com competência para administrar e dominar sobre a criação, seres sociais para nos relacionarmos com Ele e com os semelhantes... Mesmo tendo o pecado nos desviado do propósito divino – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23) – ainda vemos em nós muitas virtudes transmitidas pelo Criador.

Embora o mundo tenha sido corrompido por causa do pecado, o Novo Testamento nos fala de uma nova criação da qual sucede a geração dos salvos. Jesus fala para Nicodemos do “nascer de novo” (João 3:3), Tiago escreve que Deus, Segundo a sua vontade, nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas (Tiago 1:18). E Jesus nos ensina que este nascimento não é da carne ou do sangue, ou seja, não se trata de um nascimento físico, mas de Deus: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (Leia João 1:13; 3:6). Eis o motivo pelo qual os salvos – aqueles que experimentaram o novo nascimento – podem chamar a Deus de Pai e ter tal intimidade com Ele.

O que nos faz filhos de Deus não é o nascimento natural, mas o espiritual. Deus é Pai, não para as criaturas, mas para os regenerados. A pergunta que cada qual deve fazer é: Eu sou filho ou apenas criatura? Eu fui gerado pelo Pai? Eu já experimentei o milagre do novo nascimento? Pense nisso!

QUAL O NOME?


PEDOFILIA, ‘COITADISMO’ E NOVA ORDEM

https://pastorcleber.blogspot.com/2018/08/pedofilia-coitadismo-e-nova-ordem.html


Pr. Cleber Montes Moreira

Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5:20 – ACF)

“A pedofilia é uma doença crônica que não tem cura, mas tem tratamento.” Esta é a frase com a qual uma apresentadora de TV inicia uma conversa com outra repórter, quando também afirma que os “pedófilos sofrem de um transtorno”, e que “há muito preconceito quanto a isso, pois é o tipo de crime que nos enoja muito como sociedade, mas fato é que é uma doença, não tem cura, mas tem tratamento”.1

No site do CONJUR, em artigo intitulado “Pedofilia não é um crime, mas, sim, uma doença”2, Denis Caramigo afirma que:
A pedofilia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma doença em que o indivíduo possui um transtorno psicológico e, assim sendo, apresenta um desejo, uma fantasia e/ou estímulo sexual por crianças pré-púberes (…)
A pedofilia é uma doença e, como tal, deve ser encarada e tratada (…)
Ninguém pode ser punido criminalmente por ter alguma doença, porém, quando o pedófilo (quem tem pedofilia) exterioriza a sua patologia e essa conduta se amolda em alguma tipicidade penal, estará caracterizado o crime (da tipicidade incorrida e não de pedofilia).
Importante ressaltar que não existe cura para a pedofilia e, por este motivo, o pedófilo (que é quem padece de pedofilia) deve ter acompanhamento clínico constante para que não exteriorize a sua patologia.
Há de se dizer que nem todo pedófilo é um “criminoso”. Só comete crime aquele que exterioriza a sua pedofilia.

No texto o autor faz distinção entre o “doente psicológico sexual” e o “criminoso sexual” (no caso, aquele que exterioriza a pedofilia).

Para a OMS (Organização Mundial da Saúde) a pedofilia é caracterizada como doença e é classificada na CID (Classificação Internacional de Doenças) com o código F65.4, que a define como: “Preferência sexual por crianças, quer se tratem de meninos, meninas ou de crianças de um ou de outro sexo, geralmente pré-púberes”.
Ricardo Bordin, em seu artigo “‘Pedofilia – Doença Ou Crime:’ A Estratégia De Aceitação Do Inaceitável”3, comenta sobre a questão:
Conforme o artigo 121 do Código Penal, “matar alguém” é crime. Pensar em matar alguém não é. Desejar que beltrano morra também não. Imaginar que esse mundo ficaria um pouco melhor se fulano morresse também não dá cadeia.
Vale constatar: a lei penal define como crime determinadas ações ou omissões passíveis de serem praticadas pelos indivíduos e fixa a punição adequada. Nosso ordenamento jurídico não prevê o “crime de pensamento”, que consistia, no romance 1984, de George Orwell, em insurgir-se mentalmente contra o sistema totalitário, sem nem mesmo verbalizar esta insatisfação.
Quer dizer, se a pessoa limita-se a abstrair em sua consciência a respeito daquele ato vetado pela legislação penal, sem jamais empreender esforços para materializar sua fantasia, então não houve vítimas, nem tampouco há prejuízo para terceiros, e, portanto, não há que se falar em comportamento criminoso.
Pois este é o primeiro passo da estratégia que o movimento revolucionário vem adotando em sua empreitada pela normalização da pedofilia no imaginário popular: confundir fetiche com conduta. (grifo do autor)

Estamos testemunhando a celebração do ‘coitadismo’. Coitado do motorista bêbado que dirigia em alta velocidade quando atropelou na faixa de pedestres o jovem estudante que ia para a faculdade. Coitado do chefe da boca de fumo que morreu em confronto com a polícia. Coitadinho do menor que deflorou e matou a jovem cheia de sonhos. Coitado do jovem da comunidade, baleado por policiais enquanto fugia após praticar um latrocínio. Coitados dos adolescentes que invadiram a residência, amarraram o pai de família, apontaram uma arma para o bebê e estupraram a mulher. Coitado do político corrupto, preso injustamente. Coitado do pedófilo que violentou a menininha de apenas seis anos, ele é doente e precisa de ajuda. Coitadas das vítimas da sociedade opressora. Coitados… A vitimização dos “coitados”, tendo a grande mídia como aliada, visa atenuar certas práticas, antes inaceitáveis, e gerar comoção social, abrindo terreno para a descriminalização e normatização de certas condutas. O pedófilo da novela e a série de reportagens sobre pedofilia fazem parte de um grande projeto de marketing de uma nova moralidade que é imposta à sociedade, não com terror e violência, mas com sutileza. Assim, o que era imoral passa a ser moral, o que era ilegal passa a ser legal, o que era incorreto passa a ser politicamente correto. O grande passo para a normatização da pedofilia será dado quando, para proteger os pequeninos, o Estado declarar que os “interesses das crianças” devem prevalecer sobre os interesses e direitos dos pais em educá-las, e tornar este pensamento em lei. Percebam que zelar pelos direitos e/ou interesses das crianças é algo “bom” “natural” e “inquestionável”. Você até pode pensar que estou delirando, mas no Canadá uma lei com este teor já foi aprovada:
A província de Ontário, no Canadá, aprovou uma lei no início de junho que deixou os cristãos-evangélicos, que defendem os interesses da família, em pé de guerra com os políticos seculares, que defendem os interesses das crianças e adolescentes.
A Lei de Apoio a Crianças, Adolescentes e Famílias (Supporting Children, Youth and Families Act), de 2017, aprovada pela assembleia legislativa da província (de Ontário) por 63 votos a 23, proclama, em sua justificativa, que a legislação deve ser centrada na criança e nos interesses da criança — e não nos pais.
A nova lei também coloca os direitos da criança e do adolescente acima dos direitos dos pais (…).4
Em alguns países da Europa e nos Estados Unidos já existem associações civis, e até partidos políticos, que lutam pelo direito de adultos e crianças se relacionarem afetiva e sexualmente. No Brasil, o então presidente do Grupo Gay da Bahia, Luiz Mott, que já afirmou que Jesus era um sodomita ativo e João seu amante favorito, autor de “Meu Moleque Ideal”5, declarou várias vezes sua preferência por garotos. E quando o “amor entre homens e meninos” for considerado normal, e do interesse da criança? A lei estará ao lado de quem?

Vivemos dias de inversão de valores, mas não por acaso. A mudança de paradigmas não acontece abruptamente, mas de forma sutil, embora neste tempo percebamos (para quem enxerga) alguma celeridade. É que toda preparação para a desconstrução social não é de agora: ideias e conceitos foram “semeados” ao longo de muito tempo, e hoje “frutos” maduros desta semeadura estão sendo colhidos. As escolas, principalmente as universidades, e a grande mídia são instrumentos eficazes para estas transformações. Movimentos pró LGBTs, pró aborto, inclusive de bandeira evangélica, são apenas algumas forças dentre tantas engajadas nestas mudanças. Agora, o tema da vez é a pedofilia: “Pedófilo é um doente, um coitado que precisa de ajuda.” O caos foi instaurado, e uma Nova Ordem está sendo estabelecida, acolhida por uma ‘nova consciência’ coletiva, devidamente ‘planejada’ para este momento. Pergunto: como você reage a tudo isso?
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