Pastor Cleber: maio 2018
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A BOA PARTE

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Pr. Cleber Montes Moreira


“E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.” (Lucas 10:39 - NVI)


Marta queria servir a Jesus, Maria também. Marta estava ansiosa e afadigada com muitas coisas, Maria estava calmamente assentada aos pés do Mestre, e ouvia com atenção os seus ensinos. Ambas queriam fazer o melhor, porém, Marta se envolveu com tanto trabalho que se esqueceu do principal. Ao recebermos pessoas em nossas casas desejamos lhes oferecer uma boa recepção, um banquete, ou qualquer coisa que represente nosso apreço por elas, contudo, penso que nossos amigos querem mesmo é nossa atenção – isso é o que lhes fazem sentir que são bem vindos e amados.

As atitudes das irmãs Marta e Maria estão representadas no cotidiano da vida no lar e na igreja local. Muitos estão dispostos a servir da melhor forma possível, querem sinceramente agradar ao Senhor e colaborar para a expansão do reino, e por isso se enchem de atividades que lhes impedem desfrutar do que há de mais precioso. Ouvi sobre um tesoureiro que todos os domingos passava o tempo do culto na tesouraria, contabilizando as entradas financeiras e tomando outras providências necessárias, o que o impedia de participar da EBD e ouvir os sermões. O resultado foi que se enfraqueceu espiritualmente, e sua vida foi arruinada pelo pecado – ele trabalhava muito, mas não se alimentava da Palavra de Deus. Conheci um pastor cuja esposa era tão envolvida na igreja que a família e a casa ficavam para segundo plano. Hoje o casal está separado. Há pessoas tão engajadas em certas atividades religiosas que não têm tempo para a vida devocional, e nem mesmo para a família; trabalham tanto para Deus que se esquecem de relacionar-se com Ele. Isso traz ansiedade, fadiga, esgotamento, e acarreta outros tantos problemas que geram prejuízos, às vezes, irreversíveis.

Aprendamos com Maria. Ela escolheu a boa parte: estar aos pés de Jesus para ouvir sua Palavra! Oferecer o coração, dar atenção e relacionar-se com o Salvador é melhor que se afadigar com tarefas que tiram o foco. Tanto no lar quanto na igreja, primeiro Deus e a família, depois a Obra!

ONDE ESTÁ O JARDINEIRO?

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Pr. Cleber Montes Moreira

“Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros.” (1 Coríntios 10:24 - NVI)


Ao passear pelo Jardim Botânico pela primeira vez, Aninha se via encantada com tantas espécies de plantas, cada qual mais bonita que a outra.

– Mamãe, quem plantou?
– O jardineiro.
– E onde ele está?
– Não sei, filha. Por que pergunta?
– Pra falar obrigado! – Ela aprendera em casa o valor da gratidão e o dever de sempre dizer “obrigado”.

Li uma frase que despertou-me atenção: “Não há jardim sem jardineiro.” Porém, ao admirarmos as flores, nem sempre quem as plantou é lembrado. Distraídos com tanta beleza, nossos olhos nem sempre procuram pela figura simples daquele que, talvez, esteja em algum canto, cuidando de alguma plantinha, adubando, regando, podando, preparando novos canteiros, suportando o sol, a chuva, o calor ou frio. Na maioria das vezes, o agradecimento vem tão somente da semente que germina, da flor que desabrocha, do seu cheiro, da sombra de uma árvore, de algum fruto… ao contrário de muita gente, a natureza não é ingrata.

Já pensou em como o mundo seria bem melhor se houvesse mais jardineiros?! Se nas avenidas houvesse canteiros floridos, se as administrações investissem mais em parques e jardins? Certamente que todos seriam mais alegres, e a qualidade de vida muito melhor.

O mundo carece de jardins e de jardineiros, em todas as áreas da vida. É preciso arrancar as ervas daninhas, preparar a terra, semear, adubar, cuidar… canteiros não surgem por acaso. Seu lar pode ser um lindo jardim, se você estiver disposto a trabalhar para isso. Há boas sementes: amor, amizade, perdão, compreensão, fidelidade, mutualidade, respeito, gentilezas etc. Algumas espécies estão em extinção, mas você poderá ajudar a recuperá-las. Se plantá-las com dedicação, se regá-las com sorrisos, se fizer tudo isso por prazer e sem exigir algo em troca, crendo que Deus dará condições para o crescimento, certamente que produzirão em abundância, para alegria sua e de toda a família, e seu lar poderá ser o lugar mais aprazível do mundo. Pense nisso!

UMA GRANDE RESPONSABILIDADE

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Pr. Cleber Montes Moreira

Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. (Deuteronômio 6:6,7 - NVI)


Os bons ensinamentos que deixamos para nossos filhos criam marcas em suas mentes, ajudam a forjar o seu caráter, colaboram para nortear suas escolhas e abençoam seu futuro. Mesmo que, por liberdade, mais tarde escolham o mau caminho, ainda assim se lembrarão das coisas que lhes foram ensinadas.

No texto, ensinar tem o sentido de inculcar, palavra que significa, dentre outras coisas, “Propor, recomendar. Imprimir uma coisa no espírito de alguém: inculcar uma verdade. Apregoar, notar. Revelar, dar a entender”1. Assim, a exortação que temos é a de ‘inculcar’ para impregnar a mente com o conhecimento das Sagradas Escrituras. Para isso devem ser ensinadas com persistência, repetidas vezes, em casa, caminhando, ao deitar e ao levantar, com toda diligência e criatividade. Este esforço deve ser intencional e constante, para que se torne um hábito prazeroso na rotina familiar. Tal zelo, além de cumprir com o papel de preservar a história, transmitindo às futuras gerações o conhecimento sobre as misericórdias divinas, desperta nos filhos o amor e o temor a Deus. Pais bem sucedidos são aqueles que alcançam os filhos para Cristo, e por meio deles também alcançam seus netos, bisnetos, e assim sucessivamente. Embora a salvação não seja hereditária, mas individual, o conhecimento do Evangelho é o maior legado, que poderá desencadear em quem o recebe a fé salvadora, pois a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10:17).

Tanto mais os pais falham na missão de ensinar valores cristãos aos filhos, mais facilmente o mundo logra exito em desviá-los do Caminho. Os programas de TVs têm cumprido o seu papel de propagar a ‘nova moralidade’. Muitas músicas estão cheias de violência, apelos sexuais e até apologia às drogas. Há escolas que têm abdicado de seu papel primordial para disseminar ideologias anticristãs. Assim, a grande pergunta que precisamos responder é: qual a marca que está sendo impressa em nossos filhos, a marca de Cristo, ou a marca do mundo? A resposta depende do que está sendo inculcado em suas mentes, e os pais têm grande responsabilidade nisso.

1 https://www.dicio.com.br/inculcar/ (acessado em 22 de maio de 2018).

IMPULSOS SEXUAIS E SANTIDADE

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Pr. Cleber Montes Moreira


A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honrosa, não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus. (1 Tessalonicenses 4:3-5 – NVI).


Controlar os impulsos carnais não é fácil, e os impulso sexuais são muito difíceis de dominar. Por isso tantos jovens não conseguem esperar o casamento, e mesmo dentre os casados muitos são vencidos pela carne e acabam traindo seus cônjuges, o que provoca feridas sangrentas e até mesmo o fim do relacionamento.

Dominada por um ‘modo de pensar’ destoante do evangelho, nossa sociedade tem abandonado valores importantes, que precisam urgentemente ser resgatados, dentre eles a fidelidade conjugal e o conceito de que o casamento deve ser para a vida toda. Infelizmente, o “até que a morte os separe” deu lugar ao “seja eterno enquanto dure”, e mesmo o casamento tem sido substituído pelo “ficar juntos”. Esta nova mentalidade é fruto de um comportamento hedonista que floresce sobre os monturosda degradação moral, e adubado pelo egoísmo. Neste contexto é difícil inculcar nas mentes a ideia de pureza sexual, uma vez que, mesmo os crentes sofrem demasiada pressão para seguir um padrão comportamental comum. Os que vieram do mundo lutam com dificuldade para se livrarem do pensamento mundano, e os que nasceram em berço cristão sofrem todo tipo de influência externa. Isso sem falar que nem todos que estão na membresia das igrejas são, de fato, pessoas transformadas por Cristo, e que até mesmo muitas igrejas tem se rendido ao secularismo e adotado padrões não cristãos. A pressão é tamanha que penso que muitos sintam vergonha de conservarem certos princípios, receosos de serem ridicularizados: vergonha de dizer que é virgem, vergonha de ser fiel, vergonha de dizer que nunca “pulou a cerca”, vergonha de não se corromper… O padrão moral politicamente correto se impõe cada vez mais, fazendo marginalizados os que insistem em conservar certos princípios. Isso coopera para o menosprezo dos votos matrimoniais e conseguinte aumento dos casos de divórcios.

Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Somos regidos pelos valores do Reino eterno, e não pelos poderes seculares e transitórios. Paulo diz que a vontade de Deus é que sejamos santificados, ou seja, que abstenhamos da imoralidade sexual tão comum neste tempo. Busquemos uma vida de pureza, e nos esforcemos como guardiões dos valores cristãos em nossos lares. Que, pelo poder do Espírito Santo que em nós habita, consigamos controlar nossos impulsos para não cedermos a nenhuma paixão ou desejo desenfreado. Pense nisso!

A QUEM VOCÊ FARÁ FELIZ, HOJE?

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Pr. Cleber Montes Moreira

Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus.” (Filipenses 2:3-5 – NVI)

As pessoas buscam freneticamente a felicidade, porém, de uma forma errada. Muitas querem alcançá-la egoisticamente, ou seja, buscam concretizá-la na realização da própria vontade e desejos pessoais sem, no entanto, considerar os outros, não tendo sensibilidade para perceber os anseios e necessidades dos que estão em redor. Este é um comportamento quase que majoritário na sociedade, mas que se percebe também no seio de muitas famílias, onde cada um pensa primeiro em si. Assim, maridos querem ser felizes satisfazendo seu apetites, do seu modo, seja no sexo, no entretenimento, na maneira de gerir os recursos financeiros, no desfrute dos bens etc. Da mesma forma muitas esposas lutam por conquistas e prazeres individuais, e concorrem com os esposos nas mais diversas áreas e assuntos da vida. Com os filhos não é diferente, eles querem ter primazia em tudo: roupas de grife, celulares de última geração, computadores, lazer etc. O problema é que este comportamento, embora possa desencadear alguma alegria momentânea, não promove a verdadeira felicidade, e isso vale para todos os tipos de relacionamentos, especialmente no âmbito do lar.

Certa vez fui convidado para celebrar um culto de noivado. Em dado momento da cerimônia, que ocorreu na casa dos pais da noiva, franqueei a palavra ao noivo que queria dar um depoimento. Seu testemunho começou assim: “Eu sempre orava a Deus pedindo que me desse alguém para me fazer feliz...” Percebam: ele viu nela a possibilidade de satisfação pessoal, ou seja, sua motivação era egoísta, ele estava preocupado em ser feliz e não em fazê-la feliz, queria receber e não ofertar. O seu ego orientava sua oração, seu comportamento e, imagino, determinava o modo como se relacionava com sua noiva. Faz alguns anos desde aquela declaração; até hoje eles não se casaram, mas passaram a viver maritalmente. Talvez os dois estejam movidos pela mesma ambição: a própria felicidade, e não a do outro. Um relacionamento assim normalmente tem prazo de validade, pois quando um não puder mais oferecer o que o outro quer, quando a beleza do outro, o vigor, e a “qualidade” na “prestação dos serviços” não for adequada, alguém tomará a iniciativa para se afastar; tanto que a praxe social tem demonstrado que pessoas são ‘descartáveis’. Uma relação em que cada qual luta pelos seus próprios interesses é como uma casa dividida, que não poderá subsistir por muito tempo: nela as pessoas não se completam, mas competem entre si (aqui se aplica o mesmo princípio ensinado por Jesus em Marcos 3:25).

Embora o texto inicial trate de relacionamentos no seio da igreja, os princípios nele observados podem e devem ser aplicados no lar, uma vez que cabem bem em qualquer contexto de convivência:

Nada deve ser feito por ambição egoísta – a humildade é o antídoto do egoismo, e alguns a consideram como sendo um ‘segredo’ para a manutenção de bons relacionamentos. É certo que conviver com alguém que pensa e trabalha excessivamente pelos próprios interesses é desgastante.

Mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos – a pessoa humilde está sempre disposta a perdoar e a pedir perdão, a reavaliar opiniões e atitudes, a reconsiderar certas coisas e buscar o aperfeiçoamento em Cristo – isso não é fraqueza, é virtude! Quem pratica a humildade não busca o prestígio pessoal, antes age de modo a valorizar o próximo, a trabalhar pelo bem-estar dos outros, e a promover a paz.

Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros – O altruísmo tem sido uma virtude esquecida. Pode parecer difícil deixar de lado os próprios interesses e trabalhar para o contentamento do outro, mas é agindo assim que expressamos nosso amor e cultivamos em nós a mesma atitude de Cristo, que “esvaziou-se a si mesmo” e veio ao mundo não “para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Filipenses 2:7; Marcos 10:45). Para “cuidar dos interesses dos outros” devemos exercitar a ‘empatia’, valor em desuso, mas que precisa ser resgatado.

Ao contrário do que muitos afirmam, diferente do que diz a ‘sabedoria’ de certos ‘pensadores’, ninguém é feliz sozinho. Especialmente no lar, a felicidade de um depende da felicidade do outro. O marido feliz é o que faz a esposa feliz, e vice-versa. Os pais felizes são os que criam filhos felizes, e filhos felizes são os que agem intencionalmente para a felicidade dos pais. Irmãos que se apreciam trabalham para a felicidade uns dos outros. O segredo para agir assim? É o amor de Cristo em nós que nos leva a “completar” a alegria do outro, e isso começa pelos pequenos gestos.

A quem, você fará feliz, hoje? Pense nisso!

A CONFIGURAÇÃO BÍBLICA DO CASAMENTO

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Pr. Cleber Moreira

E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada” (Gênesis 2:22,23).


Estamos vivendo dias difíceis, de relativização de valores, de revisionismo das Escrituras e ataques contra a família. Uma destas tentativas visa justamente “ressignificar” a ideia de ‘casamento’, que antes aparecia nos dicionários como “união voluntária de um homem e uma mulher”, e que agora passou a constar como “união efetuada de modo voluntário e entre duas pessoas”, o que pode ser, segundo esta nova concepção, união entre dois homens ou entre duas mulheres. Já há no Brasil alguns casos em que foi reconhecida judicialmente a “União Estável” entre três pessoas, o que é poligamia1. Em 2017, na Colômbia, três homens conseguiram registrar em cartório sua “União Poliafetiva”.2


Formou uma mulher, e trouxe-a a Adão” indica com clareza a natureza do casamento e da constituição familiar segundo a Bíblia. Mais adiante, lemos: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2:24). No texto as palavras “homem” e “mulher”, “pai” e “mãe” confirmam que o casamento é entre um homem e uma mulher – para o homem Deus criou a mulher, e não outro homem, nem outro ser ou outra coisa. É ainda importante notar que o casamento é antes do Estado e, portanto, anterior a qualquer constituição de leis humanas e, por isso, ressignificar o termo é desonesto, além de afronta ao próprio Deus. O casamento civil é bem-vindo para a manutenção das garantias legais para os cônjuges, porém ele não pode ser “reconfigurado” na base da “caneta” dos legisladores. Nenhuma outra “união civil” distinta daquela que o Criador instituiu pode, honestamente, ser chamada “casamento”. Pense nisso!
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TENHA OLHOS SANTOS

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Pr. Cleber Montes Moreira


“Não porei coisa má diante dos meus olhos...” (Salmos 101:3)



Intriga, traição, adultério, incesto, pornografia, ganância, suborno, roubo, violência… Quais pecados está afetando sua vida? Muita gente, mesmo sem perceber, está sentimentalmente envolvida com essas e outras práticas. As tramas das novelas, realitys shows e outros programas de TVs estão cheios delas, e o telespectador é levado a um envolvimento emocional com esses enredos, às vezes na torcida para que a amante tome o lugar da esposa, para que um relacionamento sexual fora dos padrões bíblicos seja concretizado e/ou aceito pela família, para que um vilão ou vilã tenha êxito numa guerra por poder, para que um funcionário lese seu patrão, para que um roubo seja consumado, para que o bandido vença o mocinho etc. Você já esteve, no sofá de sua casa, na torcida por alguma prática biblicamente ilícita ou pecaminosa?

O prazer neste tipo de entretenimento afeta a vida em família e dissemina (des) valores que passam a gerar ‘sentimentos’, ‘desejos’ e até mesmo orientar pessoas. É certo que uma esposa que torce por um caso de adultério na telinha não deseja que seu marido a traia, porém, sem intenção, ela acaba legitimando a prática por aprová-la num outro contexto.

Estas coisas afastam pessoas e famílias inteiras da presença de Deus. Muitos crentes deixam de lado entretenimentos saudáveis, se descuidam do relacionamento familiar, abandonam a devoção doméstica e até os cultos em suas igrejas. Alguém que esteja envolvido sentimentalmente com o pecado, ainda que não o pratique, se enfraquece social, moral e espiritualmente. Todo envolvimento emocional com o pecado consiste em pecado. Devemos lembrar que as tentações chegam muitas vezes pelos olhos, penetram a mente e o coração, alimenta os desejos carnais, e tais desejos, concebidos, dão à luz o pecado, e o pecado consumado gera a morte (Leia Tiago 1:15). É Jesus quem nos ensina que um desejo pecaminoso, acolhido no coração, antes mesmo de ser consumado, já é pecado (Mateus 5:28). Isso me faz lembrar o que dizia um velho amigo: “Mesmo que um pássaro não pouse em sua cabeça, ele poderá sujá-la. Por isso, o melhor é vigiar”.

Evite o mal. Não se envolva sentimentalmente com qualquer prática que desagrade a Deus. Faça com sinceridade o mesmo propósito que fez o salmista: “Não porei coisa má diante dos meus olhos...”. A luz ou as trevas penetram em você por meio deles (Mateus 6:22,23); é você quem escolhe quando abrir ou fechar a porta.

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