Pastor Cleber: novembro 2017
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EVANGELHO "PAZ E AMOR"


biblia

A GLÓRIA É DELE

biblia

Pr. Cleber Montes Moreira

“Mas graças a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz triunfantemente...” (2 Coríntios 2:14 – NVT).

Segundo Moody, por causa do verbo usado neste texto (thriambeuo), a melhor tradução seria “nos conduz em triunfo”. Na NVT lemos: “nos conduz triunfalmente”. Considerando a construção da frase, logo percebemos que não somos nós mesmos quem nos conduzimos em triunfo, nem ao triunfo, mas somos conduzidos pelo Todo Poderoso, responsável por todas as coisas, sem o qual nada podemos, para o qual somos apenas instrumentos usados segundo Sua habilidade e para o seu propósito. Assim sendo, a glória alcançada não é nossa, mas daquele a quem servimos e por quem somos manuseados. Enfatizo: nós somos os instrumentos, e Ele o hábil artista e autor da obra.

É verdade que o Senhor nos honra, que Ele é galardoador dos que o buscam (Hebreus 11:6), mas é também verdade que muitos, sem traços de humildade, têm se apropriado da glória que não é sua e ostentado suas virtudes em lugar da dependência de Deus. Estes são como os religiosos hipócritas das narrativas dos evangelhos, que ostentavam espiritualidade e buscavam o louvor das pessoas, sobre os quais Jesus mesmo afirmou que “já receberam o seu galardão” (Mateus 6:2).

Deus é quem nos conduz triunfalmente, e a glória é toda Sua. Com verdadeira humildade em nossos corações, cumpre-nos agradecer a Ele e, como Paulo, declararmos: “Quanto a mim, que eu jamais me glorie em qualquer coisa, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gálatas 6:14 – NVT). À Ele, portanto, seja toda glória, hoje e sempre! Amém.

EM NOME DO AMOR

amor


Pr. Cleber Montes Moreira


“Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure.” (João 12:40)


Lídia procurava uma comunidade em que pudesse exercer sua fé cristã, ser aceita e se sentir bem. Passando pelo face de uma amiga, encontrou um convite para um culto de família. Ao ler a legenda, logo se identificou com o perfil daquela igreja e propôs em seu coração fazer uma visita. Depois de conversarem, Nathália aceitou acompanhá-la.

No dia especial, chegaram uns minutos antes e foram recebidas calorosamente por uma equipe devidamente treinada. Sorrisos contagiantes, abraços, demonstrações de carinho… um ambiente perfeito e de acolhimento. Em pouco tempo, passaram a se considerar parte daquela família.

Preconceito era palavra proibida, o lema daquela igreja era “inclusão”. Ali eram admitidas todas as formas de amor. Aliás, o amor era a única doutrina que se exigia dos fiéis – “Amar a todos, sem distinção, como Cristo amou!” Para o ‘casal’, um lugar de refúgio. As pastoras, assumidas e casadas, traziam sempre mensagens relevantes para o público, abordando temas como: Fidelidade conjugal; adoção e criação de filhos; violência contra mulheres, negros e outras minorias; igualdade de gênero etc. Congressos e retiros espirituais eram promovidos, e a evangelização era ensinada como meio de cumprir a missão. Durante as celebrações da Ceia, os ‘diferentes’ eram sempre bem-vindos à mesa do Senhor. A obra social jamais era esquecida.

Inesquecível foi o dia em que Lídia e Nathália puderam celebrar sua união conjugal. Mesmo sem a presença de vários familiares, mas diante de centenas de irmãos tão acolhedores, elas selaram seu amor e rogaram as bênçãos de Deus para o seu casamento. A celebrante, pastora Bruna, pregou um poderoso sermão sobre “Os Deveres Matrimoniais”, enquanto Larissa, esposa de Bruna, entoou uma linda canção. O momento alto da celebração foi quando, após o “sim” e troca das alianças, a noiva beijou a noiva.

Que desgraça é a “Compaixão e Graça” desprovida da Verdade, que barateia o evangelho, supervaloriza as obras e aniquila a cruz em nome de um falso amor. A Teologia Inclusiva, que como praga se alastra, relativiza a Palavra de Deus, desconstrói o conceito bíblico de pecado e eleva o “amor” à condição de doutrina única como quesito para a entrada no Reino, desprezando o arrependimento e a conversão. Por ela ninguém precisa “nascer de novo”, pois todos podem se apresentar diante de Deus como estão: nada lhes é exigido, apenas que amem e aceitem as pessoas.

O caminho da perdição está sempre sendo alargado… Os operários do engano, fiéis ao patrão, não descansam.

CULTO NEON

neon


Pr. Cleber Montes Moreira


“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade...” (2 Timóteo 4:3,4).


O culto começou e os fiéis já estavam eufóricos. A banda tocou algumas músicas, e a iluminação de neon deu o tom na reunião. A noite seria tremenda! Entre uma música e outra, palavras de conforto, de encorajamento, promessas e bênçãos. A última canção foi um clamor emocionante por “restituição”, e frases como “Quero de volta o que é meu!”, “Toma posse da vitória!”, “Toma posse da bênção!”, “Eu profetizo!”, “Eu determino!” (...) soaram como renovo de esperança. O pregador, cheio de unção, profetizou curas, conquistas e vitórias. Pessoas em lágrimas foram à frente atendendo ao apelo do jovem pastor, na certeza de que – pela fé – todos os decretos e determinações proferidas já eram cumpridas em suas vidas. Após a reunião, ao som de louvores dançantes, o “exército de vencedores” celebrou a vitória em o nome de Jesus.

Este é o tempo em que se cumpre a palavra dita por Paulo a Timóteo: “desviarão os ouvidos da verdade.” O evangelho cômodo, desprovido da necessidade de arrependimento e conversão, tem produzido uma geração de “crentes incrédulos”, imediatistas, hedonistas, egoístas, que tem constituído para si mestres segundo seus desejos carnais e promovido um culto antropocêntrico. Para estes a Palavra é apenas um detalhe, ou pretexto, pois o que vale é o discurso que lhes afaga os ouvidos. Autoajuda, confissão positiva, teologias para atender às demandas humanas somadas ao entretenimento formam a mistura perfeita que oportunizam este falso evangelho que encanta falsos crentes.
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